Navegando por Assunto "Estresse salino"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Distribuição das florestas anãs de Avicennia germinans (L.) L. (Acanthaceae) na Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua, Nordeste do Pará.(2025-07-21) LIMA , Yan Cássio Gatinho; BRITO, Madson Lucas Galvão de; http://lattes.cnpq.br/4686753829744069; https://orcid.org/0000-0001-7927-3762; FERNANDES, Marcus Emanuel Barroncas; http://lattes.cnpq.br/8943067124521530A estrutura das florestas anãs é resultado direto de condições ambientais extremas, sendo fundamental compreender sua distribuição para orientar ações de conservação. Neste estudo, investigamos como a salinidade intersticial influencia a estrutura e distribuição das florestas anãs de Avicennia germinans na Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua, Nordeste do Pará. Foram delimitadas 90 parcelas e medidos atributos estruturais como diâmetro, altura, densidade e dominância. A análise de agrupamento indicou três grupos estruturais distintos, com o grupo de maior porte concentrado próximo a canais de maré. A salinidade foi medida em períodos seco e chuvoso; constatou-se que no período seco ela teve efeito negativo significativo sobre a altura das árvores, enquanto no chuvoso esse efeito foi irrelevante. A área ocupada pelas florestas anãs correspondeu a 16,8% da RESEX, embora boa parte esteja fora dos seus limites legais. Os resultados mostram que a distribuição e estrutura dessas formações estão fortemente associadas a microgradientes ambientais, especialmente salinidade e disponibilidade hídrica. Concluímos que o estresse salino sazonal modela a estrutura das florestas anãs de A. germinans, e que o reconhecimento espacial dessas áreas é essencial para subsidiar a redefinição dos limites da unidade de conservação e compreender processos associados à expansão dos manguezais.