Navegando por Assunto "Estresse ocupacional"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estratégias de coping adotadas por enfermeiros em unidades de terapia intensiva(2019-12-05) BASTOS, Tainara Cristina Lopes; ALBERNAZ, Tiago dos Santos; MENEZES, Cláudia Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4581912040811998As Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), configuram-se dentro do suporte avançado como uma área que requer cuidado e atenção redobrados dos profissionais de enfermagem para que possam estar alinhados ao cuidado e organização dos serviços. Sendo um espaço que conta com equipamentos de alta tecnologia e pacientes em estado de saúde crítico e complexo, necessita-se ter uma equipe dentro da unidade hospitalar, capacitada com profissionais especialistas na área, tendo como membros da equipe profissional de suporte os profissionais de enfermagem. Os fatores que interferem na saúde do trabalhador de enfermagem estão relacionados às condições inadequadas de trabalho, jornadas prolongadas, excesso de tarefas, ambiente físico inadequado, dentre outros. Portanto, se faz necessário discutir e analisar as causas que influenciam na saúde desses trabalhadores que culminam em um estado de saúde comprometido e com altos índices de estresse ocupacional nos mesmos. O objetivo geral é identificar as estratégias de coping adotadas pela equipe de enfermagem em UTIs, uma vez que o estresse ocupacional pode levar a diversas consequências negativas tanto à equipe quanto aos pacientes. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, por meio da busca em bases de dados especializada, nas publicações nacionais e internacionais indexadas na Biblioteca virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), com os descritores cruzados da seguintes formas: “Enfermagem em cuidados críticos and Estresse ocupacional”; e “Unidades de terapia intensiva and Estresse ocupacional and Adaptação psicológica”, selecionados a partir da consulta ao DeCS - Descritores em Ciências da Saúde na página da BVS. A amostra deste estudo foi composta por oito publicações, e após a leitura e análise minuciosas e categorização dos artigos, foram identificadas três categorias: “Estratégias individuais e coletivas de enfrentamento ao estresse na UTI”; “Controle e resolução de problemas como estratégias facilitadoras de enfrentamento ao estresse” e “Desafios para o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento ao estresse no âmbito das UTI’s”. O estresse ocupacional mostra-se, no âmbito das UTIs, como uma realidade de graves consequências relacionadas à qualidade da assistência prestada pela equipe de enfermagem, havendo a necessidade da difusão do conhecimento a respeito do uso de estratégias de enfrentamento pelos profissionais. Embora as utilizações dessas estratégias sejam consideradas favoráveis aos profissionais, é válido destacar que o aprimoramento e desenvolvimento das mesmas na equipe de enfermagem precisa ser alvo de mais estudos, uma vez que se constatou escassez nas publicações relacionadas ao tema. São necessárias intervenções capazes de implementar diretamente as estratégias de enfrentamento ao estresse, haja vista que os agravos do adoecimento profissional repercutem tanto na dinâmica da equipe quanto nos pacientes naturalmente debilitados.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Saúde ocupacional dos bombeiros militares de uma metrópole da Amazônia(2024-11-13) SANTOS, Rafael Reis do Espírito; CALDAS, Cezar Augusto Muniz; http://lattes.cnpq.br/0204781177047305; https://orcid.org/0000-0002-1141-1281Objetivo: Analisar as evidências de saúde ocupacional relacionado aos bombeiros militares da Região Metropolitana de Belém do Pará. Método: Estudo transversal, descritivo e analítico. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação dos questionários WHOQOL-bref, MBI e Questionário Sociodemográfico/Ocupacional. Foram realizados testes G e Qui-Quadrado Aderência para tabelas univariadas. Resultados: Dentre os 275 BMs entrevistados, houve maior prevalência do sexo masculino (89,8%), sendo 72,7% da amostra pertencente ao grupo dos casados ou em união estável. A faixa etária compreendida entre os 31-40 anos (39,6%) foi a mais prevalente e o nível de escolaridade mais frequente foi o superior completo (52,4%). O Whoqol-Bref, demonstrou que há predomínio de Qualidade de vida classificada como boa (52%), porém mostram-se com os domínios Físico (77,8%), Meio ambiente (73,5%), Psicológico (72,7%) e Relações sociais (45,8%) regulares. A Síndrome de Burnout começa a se instalar em 47,3% dos BMs participantes da pesquisa, bem como notou-se cansaço emocional elevado (42,9%). A análise de correlação entre o MBI e o Questionário Sociodemográfico e Ocupacional, constatou que os BMs com menor formação, apresentam maior índice de Burnout (r=-0,2368; p<0,0001), da mesma forma como houve correlação negativa com a carga horária semanal de trabalho (r=-0,1335; p=0,0278) e o período de trabalho (r=-0,1526; p=0,0119). Houve significância estatística entre o domínio psicológico e a despersonalização (r= - 0,2651; p= <0,0001). Conclusão: BMs apresentaram vários aspectos de sua qualidade de vida como regular e Síndrome de Burnout em instalação, com ênfase no cansaço emocional elevado, decorrente do estresse ocupacional.