Navegando por Assunto "Elasmobranch"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) Myliobatis freminvillei (Lesueur, 1824), um novo caso críptico no atlântico sul ocidental(2018-06-20) ALVES, Rayssa Borges Dias; SALES, João Bráullio de Luna; http://lattes.cnpq.br/1304788054324708; https://orcid.org/0000-0001-5914-2124A classe dos Chondrichthyes é representada pelos elasmobrânquios (peixes cartilaginosos), ao qual divide-se em duas subclasses: Elasmobranchii (Tubarões e Raias) e Holocephalii (Quimeras). O gênero Myliobatis é composto por 11 espécies válidas distribuídas ao redor do mundo, destas três são ocorrentes na costa do Brasil, Myliobatis freminvillei (Lesueur, 1824), Myliobatis goodei (Garman, 1885) e Myliobatis ridens (Ruocco, Lucifora, Astarloa, Mabragaña & Delpiani, 2012). A taxonomia das raias da família Myliobatidae permaneceu por muitas décadas inalterada. Contudo, recentemente vários estudos vem redefinindo a validade de famílias, bem como a presença de novas espécies dentro deste grupo. O presente estudo, realizou uma filogenia molecular do gênero Myliobatis, testando a eficácia do DNA barcode na resolução das espécies do gênero. Indivíduos foram coletados nos estados do Pará e São Paulo, onde os genes COI e RAG1 foram amplificados e comparados com sequências disponíveis no Genebank. Os resultados das amostras revelaram que: 1- Das nove espécies utilizadas no presente estudo, sete (7) foram recuperadas de forma monofilética em todas as inferências realizadas. As excessões foram M. freminvillei e M. chilensis. No caso da primeira, as amostras obtidas do sudeste do Brasil, se mostraram geneticamente distintas em relação as sequências de indivíduos provenientes dos EUA; 2- Em nenhuma das inferências filogenéticas realizadas as espécies sul americanas foram recuperadas como espécies irmãs. As linhagens de M. fremenvillei foram recuperadas mais proximamente relacionadas a M. californica, espécie restrita a região do Oceano Pacífico (México e Califórnia), enquanto M. goodei foi recuperada como espécie irmã de M. chilensis e finalmente, a última espécie descrita do gênero (M. ridens) foi recuperada mais próxima a M. peruvianus. Adicionalmente, os resultados também indicam a existência de uma nova linhagem genética de M. freminvillei no Brasil. Tal presença de uma nova linhagem de Myliobatis confirma a necessidade de estudos mais apurados em relação a fauna de elasmobrânquios que ocorrem no Atlântico Sul Ocidental. Uma amostragem mais robusta, bem como inferências sistemáticas irão auxiliar na delimitação de ocorrência desta nova linhagem no litoral brasileiro.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Utilização da ferramenta de DNA Barcoding sugere espécie críptica dentro da raia criticamente ameaçada Aetobatus narinari Euphrasen, 1790 no atlântico sul ocidental(2016-02-19) OLIVEIRA, Cintia Negrão de; SALES, João Bráullio de Luna; http://lattes.cnpq.br/1304788054324708; https://orcid.org/0000-0001-5914-2124Os elasmobrânquios (peixes cartilaginosos) estão inseridos no grupo dos vertebrados viventes mais antigos que existem, com registro fóssil datado entre 350-400 milhões de anos atrás, inserido dentro da classe Chondrichthyes, a qual se divide em duas subclasses: Elasmobranchii (Tubarões e Arraias) e Holocephalii (Quimeras). Apresentam atualmente cerca de 1.100 espécies. O gênero Aetobatus é composto por pelo menos quatro espécies nominais das quais A. narinari é a mais importante dentro do gênero devido ao fato de possuir distribuição global. Estudos realizados nos últimos anos tem confirmado a presença de espécies crípticas dentro de A. narinari, entretanto, a fauna do Atlântico Sul Ocidental ainda não foi alvo de investigações morfológicas ou moleculares. O presente estudo pretende testar a eficiência da ferramenta de DNA barcoding na identificação de A. narinari vendida e processada em mercados de Bragança-PA e Valença-BA, identificadas como arraia pintada. Os resultados indicam que as amostras provenientes de Bragança e Valença, são geneticamente idênticas a indivíduos provenientes da Florida, Belize e Cayman, havendo ainda a formação de vários subgrupos ao longo das sequencias utilizadas no presente estudo. Adicionalmente, os resultados também indicam que sequências provenientes de indivíduos do estado de São Paulo, são geneticamente muito distantes de todas as outras sequências utilizadas no presente estudo, indicando a presença de possíveis espécies crípticas dentro de A. narinari no Atlântico Sul Ocidental. Novos estudos moleculares e morfológicos são necessários para tentar elucidar quantas espécies realmente existem dentro de A. narinari, bem como se existem ainda subpopulação ao longo de sua área de ocorrência na região do Atlântico Sul Ocidental.