Navegando por Assunto "Cryptic Species"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Utilização da ferramenta de DNA Barcoding sugere espécie críptica dentro da raia criticamente ameaçada Aetobatus narinari Euphrasen, 1790 no atlântico sul ocidental(2016-02-19) OLIVEIRA, Cintia Negrão de; SALES, João Bráullio de Luna; http://lattes.cnpq.br/1304788054324708; https://orcid.org/0000-0001-5914-2124Os elasmobrânquios (peixes cartilaginosos) estão inseridos no grupo dos vertebrados viventes mais antigos que existem, com registro fóssil datado entre 350-400 milhões de anos atrás, inserido dentro da classe Chondrichthyes, a qual se divide em duas subclasses: Elasmobranchii (Tubarões e Arraias) e Holocephalii (Quimeras). Apresentam atualmente cerca de 1.100 espécies. O gênero Aetobatus é composto por pelo menos quatro espécies nominais das quais A. narinari é a mais importante dentro do gênero devido ao fato de possuir distribuição global. Estudos realizados nos últimos anos tem confirmado a presença de espécies crípticas dentro de A. narinari, entretanto, a fauna do Atlântico Sul Ocidental ainda não foi alvo de investigações morfológicas ou moleculares. O presente estudo pretende testar a eficiência da ferramenta de DNA barcoding na identificação de A. narinari vendida e processada em mercados de Bragança-PA e Valença-BA, identificadas como arraia pintada. Os resultados indicam que as amostras provenientes de Bragança e Valença, são geneticamente idênticas a indivíduos provenientes da Florida, Belize e Cayman, havendo ainda a formação de vários subgrupos ao longo das sequencias utilizadas no presente estudo. Adicionalmente, os resultados também indicam que sequências provenientes de indivíduos do estado de São Paulo, são geneticamente muito distantes de todas as outras sequências utilizadas no presente estudo, indicando a presença de possíveis espécies crípticas dentro de A. narinari no Atlântico Sul Ocidental. Novos estudos moleculares e morfológicos são necessários para tentar elucidar quantas espécies realmente existem dentro de A. narinari, bem como se existem ainda subpopulação ao longo de sua área de ocorrência na região do Atlântico Sul Ocidental.