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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da variabilidade climática na região de integração lago de Tucuruí, Estado do Pará(2018-03-15) NEVES JÚNIOR, Walter Luis Teixeira; BARBOSA, Estêvão José da Silva; http://lattes.cnpq.br/0650519445162390O presente trabalho teve como objetivo fazer uma análise espacial e temporal da variabilidade climática na Região de Integração (RI) Lago de Tucuruí, no Estado do Pará. Além de correlacionar os índices pluviométricos com os sistemas atmosféricos que caracterizam o clima da região, os mesmos foram associados com a formação do lago da usina hidrelétrica existente no local. Os dados pluviométricos foram obtidos de sete estações meteorológicas, e baixados do sistema HidroWeb/ ANA e do Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa/INMET, de onde se obteve, também a normal climatológica completa da Estação de Tucuruí. Após a sistematização dos dados no software Hidro 1.3.0, eles foram organizados em planilhas do Microsoft Excel, para análise do regime pluviométrico e da sazonalidade para toda a RI no período 2000-2016 e, especificamente, para a Estação de Tucuruí a partir de 1972, tomando-se por parâmetro as normais climatológicas completas e provisórias estabelecidas pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Os resultados alcançados estiveram totalmente dentro do esperado para a atuação dos principais sistemas formadores de chuvas na Amazônia, com uma nítida variação sul-norte do regime pluviométrico. No que diz respeito à sazonalidade, confirmou-se a concentração das chuvas no verão e outono, enquanto no inverno tem-se um período mais seco. A classificação do grau de intensidade das chuvas indicou a influência do El Niño e La Niña nos eventos extremos de (sub) seca e chuvas na RI Lago de Tucuruí. As comparações entre as normais climatológicas completas e provisórias de Tucuruí mostraram uma ligeira elevação nos índices pluviométricos no período analisado (1972-2016), o que fornece elementos para supor uma mudança local no regime de chuvas entre as fases pré e pós-enchimento do reservatório da UHE de Tucuruí. Para a RI Lago de Tucuruí como um todo também se verificaram alterações ligeiras, principalmente a redução do total de chuvas no final do período mais chuvoso e no período menos chuvoso.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Doença de Chagas aguda como uma doença veiculada por alimentos no Brasil(2002) FIGUEIRA, Camila Nunes; PAGLIARINI, Flávia Cristina; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879A doença de Chagas é considerada uma doença tropical negligenciada, predominante nas regiões em desenvolvimento onde o clima é quente, úmido e as condições de moradia e saúde favorecem a proliferação e contágio da mesma. A infecção é causada pelo protozoário Tripanossoma cruzi, que hospeda-se no percevejo conhecido como “barbeiro”. Existem duas fases da doença, a aguda e a crônica. Nos últimos anos, a doença de chagas aguda (DCA) vem sendo notificada numa escala crescente e o modo de transmissão mais recorrente tem sido a transmissão oral por alimentos. Nos estudos epidemiológicos a Amazônia tem sido destaque, especificamente a região Norte, com a maior taxa de incidência e novamente sendo a transmissão oral, a mais frequente. O objetivo deste estudo está em descrever aspectos da DCA como uma doença veiculada por alimentos no Brasil. Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo, com base em dados secundários disponíveis no Sistema de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Foram analisados: número de casos confirmados; modo de transmissão; local provável de infecção; gênero; faixa etária; zona de residência; raça; e sazonalidade mensal da doença nas cinco regiões do Brasil, nos anos de 2007 a 2019. Foram tabulados os casos confirmados, disponíveis de forma pública em plataforma online. Observa-se que o aumento e incidência de DCA no país, majoritariamente na região Norte e Amazônica, se deu pela transmissão oral e que políticas de higienização podem ser uma solução para o controle e diminuição dos números de casos.