Navegando por Assunto "Bentos"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização do meiofauna associada aos recifes de Sabellaria wilsoni (Polychaeta, Sabellaridade ) da ilha de Algodoal (Pará, Brasil) com ênfase aos nematoda(2009) ATAIDE, Manuelle Belmiro; MELO, Tatianne Pereira Gomes de; http://lattes.cnpq.br/2691065537800257; VENEKEY, Virag; http://lattes.cnpq.br/1106411624280455Recifes arenosos construídos por poliquetas são a base primária para diversas comunidades marinhas elaboradas e complexas e dentre essas comunidades, podemos citar a meiofauna, considerados organismos com dimensões entre 44 μm e 500 μm. Um recife arenoso de Sabellaria wilsoni foi estudado na Ilha de Algodoal-Maiandeua, Pará, Brasil. As amostragens foram realizadas em junho/2008 (mês chuvoso) e dezembro/2008 (mês seco). Amostragens bio-sedimentológicas foram feitas com auxílio de um corer de 3,0cm de diâmetro enterrado até a profundidade de 10 cm, fixadas com formol a 4% e coradas com Rosa de Bengala. Um total de 32 amostras foram obtidas por mês, sendo 16 no recife e 16 no sedimento da praia adjacente ao recife (denominadas no presente trabalho como praia) e estas divididas igualmente entre áreas com condições expostas e abrigadas da ação das ondas e ainda subdivididas em 2 blocos cada. Em cada amostra foram retirados 30 indivíduos de Nematoda e identificados à nível de gênero. A meiofauna esteve representada por 18 taxa: Hydrozoa, Turbellaria, Gastrotricha, Nemertea, Nematoda, Tardigrada, Polychaeta, Oligochaeta, Gastropoda, Bivalvia, Cladocera, Copepoda, Nauplius, Amphipoda, Isopoda, Acari, Larva de Insecta e Tunicata. Nematoda foi o grupo dominante em todos os meses e ambientes. A densidade total média da meiofauna variou de 309,80 (junho-recife) a 1757,60 ind./10cm² (dezembro-praia). A nematofauna esteve representada por 63 gêneros, sendo Eumorpholaimus, Paranticoma e Thornia os primeiros registros no Brasil. Entre os fatores estudados o ambiente foi o de maior impacto sobre a meiofauna e nematofauna associada, com os recifes apresentando densidades inferiores, porém maior riqueza de gêneros. O estudo da meiofauna e nematofauna associada a recifes de S.wilsoni constitui-se o primeiro realizado no Brasil, assim como o primeiro estudo da nematofauna na região Amazônica em praias arenosas contribuindo de forma significativa para o estado da arte dessas faunas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização e diversidade da macrofauna bentônica de praias Amazônicas: Marudá e Sacaiteua, município de Marapanim, Pará(2019-07-19) VILHENA, José Geraldo Moraes; BELÚCIO, Lucinice Ferreira; http://lattes.cnpq.br/9303600806539253O bentos representa a biota dos organismos ligados ao fundo e de interface da água com materiais sólidos, constituídos de uma ampla variedade de filos. As praias da costa norte do Brasil estão sob a influência de regimes pluviométricos intensos e de águas estuarinas, que por sua vez devem condicionar as comunidades bióticas que nelas vivem. Este estudo faz parte de um projeto que visa levantar e caracterizar a fauna bêntica de praias do litoral do município de Marapanim (PA). Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo realizar um levantamento da macrofauna bêntica (>0,5 mm) de duas praias no município de Marapanim (PA). Para isso realizou-se coleta de sedimento na região entremarés em julho de 2018 (Marudá) e dezembro de 2018 (Sacaiteua), ambos sendo períodos de transição (chuvoso/seco e seco/chuvoso). Para obtenção das amostras, a demarcação espacial foi feita com base em transectos longitudinais a partir da linha de maré baixa até a linha de maré alta, sobre os quais foram distribuídas de quatro a seis estações de coleta, dependendo da largura da praia. Desse modo, resultando em cinco transectos com seis estações em Marudá, seis transectos com quatro estações em Sacaiteua, totalizando 54 amostras nas duas praias. Amostras da macrofauna da zona entremarés, foram tomadas com o objetivo de caracterizar e avaliar a estrutura de suas comunidades. Em cada estação foram também medidas as temperaturas do sedimento e a salinidade da água intersticial e colhidas amostras para análises de granulometria. Na praia de Marudá, a temperatura média apresentou valores mais elevados se comparados aos registrados para Sacaiteua. Marudá também foi mais heterogênea no que diz respeito aos valores de salinidade e pH. Houve maior presença de silte e o conteúdo hídrico foi mais elevado. As diferenças foram significativas entre estações da mesma praia, bem como entre praias, como é esperado para diferenças entre praias com graus diferentes de hidrodinamismo. A macrofauna bentônica foi dominada por anelídeos e moluscos, além de pequenos crustáceos. Grande parte dos táxons foi encontrado em ambas as praias, o que demonstra a conectividade da fauna regional. Na praia de Marudá, foram obtidos 107 organismos, pertencentes a 27 táxons e quatro filos, Annelida (10 táxons), seguido por Mollusca (9 táxons), Arthropoda (7 táxons), Nemertea (1 táxon). Na praia de Sacaiteua, foram registrados 78 organismos, pertencentes a 17 táxons e três filos, Annelida (12 táxons), seguido por Mollusca (três táxons), Arthropoda (dois táxons). Na praia de Marudá, porém a diversidade de grupos foi maior. Além dos Polychaeta, um número expressivo de moluscos e crustáceos foram encontrados. Em Sacaiteua, a diversidade de grupos foi menor, porém houve maior riqueza de Polychaeta, com menor número de espécies de viii Mollusca e Crustacea. O filo Annelida foi o dominante; sendo uma espécies de Nephytiidae o organismo mais importante em Marudá, enquanto que, uma espécie de Nereiididae dominou em Sacaiteua. As diferenças na composição, abundância e parâmetros ecológicos podem ser atribuídos à diferença na localização das praias, pois praias menos expostas, como Marudá, permite uma melhor colonização dessas extensas faixas de areia, sob menor estresse hídrico. Este estudo amplia o conhecimento da macrofauna bêntica para a região e demonstra sua relevância na avaliação da qualidade ambiental. Sugerimos a necessidade de amostragens em outros períodos do ano, a fim de ampliar a caracterização da praia e de sua biodiversidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Dinâmica populacional e produção secundária de Donax Hanleyanus (Philippi 1842) (Bivalvia, Donacidae) em uma praia exposta refletiva no litoral Sudeste do Brasil(2016-10-03) ANJOS, Denys Willians Costa dos; PETRACCO, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6834814201680920O bilvalveDonaxhanleyanus desempenha um papel relevante na cadeia trófica como organismo suspensívoro, apresentando frequentemente alta produção e atuando como um elo fundamental entre a produção primária e os organismos de níveis tróficos superiores. O presente estudo avaliou a dinâmica populacional e a produção secundária de D. hanleyanus, na praia exposta Vermelha do Norte, Ubatuba, litoral de São Paulo. O presente estudo objetiva avaliar, ainda, a variação da produção deste bivalve em função da temperatura e do estado morfodinâmico das praias utilizando os dados obtidos na praia Vermelha do Norte e os disponíveis na literatura. Coletas mensais foram realizadas entre julho de 2012 a junho de 2013 na praia Vermelha, ao longo de cinco transectos perpendiculares à linha d‟água na zona do entremarés. Unidades amostrais foram obtidas a cada 3 metros ao longo de cada transecção, utilizando um delimitador retangular (0,50m x 0,40m). No laboratório, os indivíduos foram medidos e distribuídos em classes de tamanho, e a massa seca livre de cinzas (MSLC) foi calculada. Os parâmetros de crescimento e a taxa de mortalidade da população de D. hanleyanus da praia Vermelha foram obtidos com uso do programa FISAT. A produção secundária e a razão P/B da população foram estimadas com o método da taxa de crescimento específica em massa e a relação massa-comprimento. Para avaliar possíveis padrões em larga escala da produção secundária e do P/B de D. hanleyanus, uma minuciosa pesquisa na literatura foi realizada e, com base nos dados extraídos, as estimativas de produção e de P/B foram relacionadas à temperatura e alguns parâmetros físicos (tamanho do grão e declividade) das praias estudadas, utilizando relações simples. Foi observada uma distribuição estratificada de D. hanleyanus na praia Vermelha, com os maiores indivíduos ocorrendo principalmente na zona de espraiamento turbulento, enquanto indivíduos menores ocupam uma zona logo acima, como resultado de diferentes tolerâncias à fatores abióticos. A baixa abundância de recrutas, provavelmente se deu devido a refletividade acentuada da praia. A similaridade da mortalidade de D. hanleyanus na praia Vermelha com a estimada para esse bivalve na praia carioca da Restinga da Marmabia, foi inesperada considerando que a Restinga da Marambaia é intermediária/dissipativa e com condições mais amenas que a praia refletiva Vermelha do Norte. Isto pode ter ocorrido devido a competição interespecífica entre os suspensívorosD. hanleyanuseEmerita brasiliensis na Restinga, conduzindo a um aumento da mortalidade do bivalve nessa praia. Um menor valor no P/B na praia Vermelha (1,25 ano-1) em relação a praia da Restinga da Marambaia, é reflexo da menor proporção de recrutas na primeira praia. Em macroescala, as relação negativas entre o P/B das populações de D. hanleyanus com o tamanho do grão e a declividade das praias estudadas mostram que em condições mais dissipativas a taxa de renovação desse bivalve aumenta.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Distribuição espaço-temporal da macrofauna bentônica em uma praia de macromaré amazônica(2018-01-30) SANTOS, Gabriel Soares; PETRACCO, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6834814201680920; SANTOS, Thuareag Monteiro Trindade dos; http://lattes.cnpq.br/6677397914712227Praias arenosas são ambientes de transição entre o ambiente terrestre e marinho que estão constantemente se ajustando a flutuações dos níveis de energia locais e no norte do Brasil, esses ambientes encontram-se sob influência de regimes de macromarés, resultando em ambientes com baixa declividade e uma extensa área de entremarés. Entretanto, a maiorparte dos estudos nesses ambientesforam realizados empraias de regiões temperadas e subtropicais de micromarés. O presente estudo objetivou avaliar possíveis modificações espaciais (ao longo da praia) e temporais (entre períodos climáticos) na estrutura (densidade, riqueza, diversidade e equitatividade) da comunidade macrobentônica de uma praia exposta amazônica (Farol Velho), localizada na região de Salinópolis, estado do Pará. Para tanto, amostragens foram realizadas em diferentes períodos sazonais ao longo de dois perfis perpendiculares a linha d‘água, em sete pontos distando 50m entre si. Em cada ponto foram coletadas 4 réplicaspara analisar macrofauna, uma para granulometria e uma para matéria orgânica. Em laboratório, as amostras foram lavadas em malha de 0,3 mm de abertura e triados sob estereomicroscópio, a granulometria foi determinada por peneiramento dos sedimentos grosseiros e pipetagem dos fino, e o teor de matéria orgânica por calcinação. Para cada amostrafoi determinada a riqueza (n° total de táxons), densidade (ind/m2), diversidade (H - LOGE), equitatividade (J‘ de Pielou) entre pontos e períodos utilizando análises uni- (ANOVA) e multivariadas (ANOSIM, MDS, SIMPER e Bioenv). Foram encontrados um total de 270 organismos, pertencentes a 21 táxons e quatro filos, Anellida e (9 táxons), seguido por Artropoda (9 taxons), Mollusca (2 taxons), e Nemertea (1 táxon).Maiores densidades e menores riquezas foram encontradas no período seco em comparação ao chuvoso. Equitatividade e a diversidade apresentaram valores semelhantes e comportamentos diferentes entre os períodos e pontos. Os poliquetas Paraonis sp, Thoracophelia papillata e os bivalves Donax striatus e Petricolaria sp foram os organismos dominantes na praia. Entre os períodos estudados a macrofauna apresentou padrões de zonação distinto, sendo3 zonas encontradasno período chuvoso e 2 para o período seco. Dentre as variáveis abióticas a granulometria demonstrou-se ser o fator mais significativo, seguido da presença de matéria orgânica nos sedimentos finos no período chuvoso e da umidade do sedimento no período seco.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Macrofauna bentônica associada a galerias de Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 (Decapoda: Callianassidae) em praias amazônicas(2021) ANDRADE, Rita de Cássia Gonçalves de; PETRACCO, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6834814201680920; https://orcid.org/0000-0001-6501-0099; SANTOS, Thuareag Monteiro Trindade dos; http://lattes.cnpq.br/6677397914712227; https://orcid.org/0000-0002-4194-8127O presente estudo tem como objetivo caracterizar a macrofauna bentônica associada a galerias do corrupto Lepidophthalmus siriboia em duas praias na Ilha de Algodoal-Maiandeua (PA). Amostras foram coletadas em maio (período chuvoso) e novembro (período seco) de 2019 nas praias da Beira e Caixa d’água. Em cada praia foram delimitadas duas subáreas amostrais, uma localizada na porção mais superior do médiolitoral (zona superior) e outra mais próxima a linha d’água (zona inferior). Em cada área, foram coletadas quatro réplicas biológicas e uma réplica de sedimento para granulometria e matéria orgânica utilizando um amostrador cilíndrico de 10cm de diâmetro enterrado 20cm no substrato, além de serem estimadas a densidade de L. siriboia utizando um quadrat (25 m²). Para comparar os descritores biológicos (riqueza e densidade) assim como as variáveis abióticas entre períodos, praias, e áreas foram utilizados métodos univariados (ANOVA, teste de Tukey) e multivariados (Permanova, PCO, PCA, Simper). Os dados sobre a abundância de L. siriboia foram analisados separadamente da fauna associada e testados entre os períodos, praias e áreas usando o mesmo tratamento. Foram encontrados um total de 26 táxons (excluindo L. siriboia). Sendo o filo Annelida com o maior número de táxons (16) e o mais abundante em ambos períodos, áreas e zonas. Os poliquetas Laeonereis culveri (32,9%) e Nephtys simoni (13,4%) foram os organismos mais abundantes durante o estudo. Observou-se assim, maiores densidades de L. siriboia no período chuvoso e nas zonas inferiores, possivelmente pelo aumento de sedimento mais finos, características morfodinâmicas, temperatura e conteúdo de água no sedimento. Encontrou-se também, maior riqueza e densidade da macrofauna bentônica no período seco, característica bem evidente em praias amazônicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Macrofauna bentônica associada aos recifes arenosos de sabellaria wilsoni (polychaeta, sabellariidae) na Ilha de Algodoal-Maiandeua (Pará, Brasil)(2011-02-09) FARIAS, Raphael Simão de; SILVA, Daiane Evangelista Aviz da; http://lattes.cnpq.br/1621359663837749O trabalho teve por objetivo caracterizar as associações macrobentônicas associadas a recifes arenosos de Sabellaria wilsoni na Ilha de Algodoal-Maiandeua, nordeste do Estado do Pará, com diferentes morfologias (cogumelo e plataforma) e situação hidrodinâmica, no final do período chuvoso (junho) e final do período seco (dezembro) de 2008. Em cada recife foram retiradas 16 amostras, totalizando 32 amostras por mês, sendo o material acondicionado em sacos plásticos etiquetados e fixado em formalina salina a 4%. Foram realizadas análises univariadas (densidade, riqueza, diversidade, equitabilidade, ANOVA e Tuckey) e multivariadas (ANOSIM, MDS e SIMPER). Entre os meses e os recifes houve uma evidente distinção quanto às associações faunísticas, a qual foi composta por 93 táxons pertencentes a onze filos distintos, com dominância de Annelida (40 táxons), Mollusca (24 táxons) e Arthropoda (17 táxons). A estrutura da macrofauna associada foi influenciada pela estrutura e morfologia dos recifes, que por sua vez, foram alteradas pelas variações sazonais da hidrodinâmica local. De uma forma geral, o recife em plataforma, bem desenvolvido, em praia protegida apresentou uma fauna mais diversa e equitativa, mais estuarina e de substrato não consolidado, dominada por vermiformes principalmente durante seu estado bem conservado (junho/2008). O recife em cogumelos apresentou uma fauna mais densa e rica, tipicamente marinha e de áreas de maior energia, com domínio de Crustacea e Mollusca. Os fatores ambientais considerados: salinidade, precipitação pluviométrica e principalmente a hidrodinâmica, pareceram influenciar diretamente as modificações da morfologia dos recifes, densidade de seus construtores e a composição, abundância e diversidade da macrofauna.