Navegando por Assunto "Autoetnografia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Cores que se movem em corpos, corpos que agitam cores: um traçado histórico da gincana de férias do km-18 como tradição cultural de Santa Luzia do Pará(2023-12-15) MELO, Saylon Carlos dos Santos; LUZ, Suzana de Sousa da; http://lattes.cnpq.br/2434405392544847A presente Monografia versa sobre a historicidade desde 1994 até os dias atuais do fenômeno espetacular tradicional intitulado como: Gincana de Férias do Km – 18 de Santa Luzia do Pará. Para compor, a partir do ponto de vista dos autores Pradier (1996), Bião (1995) e Buckland (2018) abordarei a Etnocenologia e a Autoetnografia como bases metodológicas e como principais referenciais teóricos. Só foi possível traçar historicamente este fenômeno através das entrevistas realizadas com os integrantes da gincana, que embasam a documentação da história do evento tradicional, cultural e artístico tão importante para nós da comunidade local na cidade de Santa Luzia – PA. Tendo isso, o presente estudo visa relatar os movimentos organizados das equipes Fera e Dezoitense como forma originária dentro do campo da etnocenologia, estudando e documentando o modo de fazer a gincana, do se arrumar, de se organizar, de se empenhar e até mesmo do modo como se estrutura as noites dessa gincana. Os resultados revelam que o traçado etnocenológico da Gincana de Férias do Km–18 é importante para que haja visibilidade além do entretenimento, destacando a importância para muitas pessoas que até hoje buscam preservá-la em prol dos laços significativos que ela possui. Esses achados contribuem significativamente para a área acadêmica de Dança e das outras Artes Cênicas, buscando abrir caminhos para um campo promissor de pesquisas futuras em Artes, fornecendo insights importantes para compreensão do que é uma gincana tradicional e cultural de um povo comunitário.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Histórias pescadas entre Castanhal e Mirasselvas: uma trajetória de conexões de vidas(2025-08-29) SILVA, Sara Letícia Santos da; LIMA, Alana Clemente; http://lattes.cnpq.br/9611668522604132Esta pesquisa, desenvolvida no curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Pará (UFPA) para o trabalho de conclusão de curso, ancora-se na Autoetnografia e se constrói como uma travessia narrativa, onde a artista mergulha em suas próprias águas para compreender as correntes que moldaram sua trajetória cultural e pedagógica. A escrita assume o formato de memorial, tornando-se ponte entre a lembrança e criação, numa poética que não se limita a relatar fatos, mas, como lembra Sylvie Fortin (2009), busca comunicar sentidos. O uso da contação de histórias é aqui investigado como um dispositivo poético-pedagógico capaz de promover o contato social entre comunidades e de instaurar uma reconexão cultural. Ao mergulhar nesses rios, a artista se conecta com a natureza e faz do corpo um instrumento de transmissão, dando forma sensível à comunicação, como aponta Paul Zumthor (2000), quando afirma que “a performance é o único modo vivo de comunicação poética” O caminho norteador desta investigação dialoga com a dissertação de Marluce Silva (2019), no PPGARTES, bem como com as obras de Ana Maria Machado (2001) que defendem uma educação sensível, criativa e libertadora. Cada relato torna-se fio que entrelaça histórias já existentes, apenas à espera da mão que as valorize e as mantenha vivas. Assim, este estudo compreende, com Ana Maria Machado, que as narrativas tradicionais são heranças preciosas, confiadas à nossa voz para serem transmitidas às novas gerações, fortalecendo a cultura regional, ampliando o conhecimento e perpetuando a identidade coletiva. Dessa forma, o objetivo maior desta escrita não é apenas descrever, mas comunicar poeticamente uma experiência: transformar a pesquisa em um processo criativo e acadêmico, em que a contação de histórias se afirma como caminho de aprendizagem, resgate e reinvenção cultural.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Marias passam na frente: relações com femininos e construção artística sobre uma identidade não-binária nas danças urbanas(2025-09-16) TRINDADE, Rafael Brito; LUZ, Suzana de Sousa da; http://lattes.cnpq.br/2434405392544847; KREJCOVA, Lane Viana; http://lattes.cnpq.br/2604693973864638Este artigo investiga como as relações com o feminino, tanto no âmbito familiar quanto religioso, contribuíram para a construção artística e corporal de uma pessoa não-binária praticante de danças urbanas. Utilizando a metodologia autoetnográfica, a pesquisa analisa as experiências pessoais da autora como artista não-binária, praticante de religião de matriz africana e inserida no contexto das danças urbanas em Belém do Pará. O estudo examina as intersecções entre gênero, espiritualidade e expressão artística, documentando experiências que podem servir como referência para artistas e pesquisadores. Os resultados revelam que as influências maternas familiares e espirituais proporcionaram um entendimento mais fluido de gênero, permitindo uma expressão artística que transcende binarismos tradicionais nas danças urbanas.