Navegando por Assunto "Aurizona"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização estrutural da sequência metassedimentar da mina Aurizona - (MA)(2016) FERREIRA, Malu Millena Martins; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A Mina Aurizona localiza-se na região nordeste do Brasil, porção litorânea noroeste do estado do Maranhão, no município de Godofredo Viana. A Mina está inserida no contexto geológico do Cráton São Luís, mais especificamente no Grupo Aurizona. O Cráton São Luís é interpretado como fragmento da porção sul do Cráton Oeste Africano, que ficou na Plataforma Sul-Americana após a fragmentação do supercontinente Gondwana. As rochas do Grupo Aurizona compreendem uma sequência metavulcanossedimentar, compostas por tufos, riolítos, metamáficas, xistos e filitos, intrudidos pelas rochas plutônicas da Suíte Tromaí. As rochas expostas na Mina Aurizona compõe uma sequência metavulcanossedimentar, composta por metarritmitos, metagrauvacas, metacherts e metavulcânicas de composição félsica, cordada por diques e veios de diferentes estágios de colocação. As rochas metassedimentares apresentam acamamento primário (S0) bem preservado, o qual tem direção preferencial NE-SW e ângulo de mergulho subvertical, variando entre 70° e 85° para NW e se mantêm constante em ambas as abas da Cava. Nas rochas metassedimentares foi desenvolvida uma foliação secundária, caracterizada pela clivagem espaçada (S1), a qual tem direção preferencial 130° Az na Aba Sul e 050° Az na Aba Norte. Uma terceira foliação (S2) se desenvolveu devido a instalação de bandas de cisalhamento, subconcordantes ao acamamento primário. Ao longo dessas bandas de cisalhamentos são formadas dobras intrafoliais de arrasto com rotação destral. Essas rochas passaram ainda por deformação rúptil, que gerou falhas normais, inversas e direcionais. Embora a presença da clivagem possa indicar dobras, não foram entradas evidências mais direta das mesmas. A associação de rochas vista na mina é semelhante a uma sequência de greenstone protezoico e podem indicar uma possível correlação com as rochas do Supergrupo Birimian, no Cráton Oeste Africano.