Navegando por Assunto "Acolhimento"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A importância do acolhimento escolar para pais de crianças autistas(2019-06-29) ARIAS, Ariela Thayná de Souza; SANTOS, Bruno Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/8155936269324036Este trabalho é proveniente de um estudo direcionado a perspectiva acolhedora dentro do ambiente escolar e foi realizado com duas famílias de crianças autistas. Possui como objetivos principais entender os efeitos que o modo de acolhimento e inclusão ocasiona na vida das famílias e das crianças com autismo; descrever como acontece o processo de acolhimento dos pais de crianças autistas nas instituições de ensino e identificar as possibilidades que a escola proporciona para promover o acolhimento dos pais e das crianças com autismo no decorrer do processo de ensino-aprendizagem. Como base teórica para a compreensão e realização deste trabalho, utilizo de autores como Vygotski (1991), Aranha (2001), Glat e Fernandes (2005), Mantoan (2003), Davim (2017), Chizzoti (1991), Padua (2000) e Freire (1987). A pesquisa é proveniente de dois estudos de caso baseados na concepção de Gil (2008), tendo como sujeitos duas famílias com crianças autistas e a coordenadora da escola regular que uma delas estuda. A produção de informações se deu primeiramente através do levantamento bibliográfico dos principais conceitos que são refletidos neste estudo, após disso, foram realizadas as entrevistas em busca de uma melhor aproximação da teoria com a vivência cotidiana das crianças autistas. Os resultados desta pesquisa informam que o autismo ainda é um transtorno pouco conhecido, a dificuldade em entendê-lo começa a partir do diagnóstico tardio e implica no desenvolvimento educacional eficaz da criança com TEA. Embora a sociedade reflita bastante acerca de trabalhar práticas pedagógicas inclusivas, nota-se que essa realidade ainda é bastante comprometida dentro das instituições de ensino percebe-se que o acolhimento é pouco conhecido no ambiente educacional, porém fica claro que sua execução é uma prática necessária, que possibilita a aceitação da pessoa com deficiência no seio familiar e que pode diminuir o impacto da descoberta da deficiência para a família. Entretanto ocorre que a implantação do acolhimento ainda é uma realidade impensada dentro do ambiente educacional, sua implantação pode sim trazer melhorias para a inclusão da pessoa com deficiência e auxiliar na parceria entre família e escola.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A percepção de familiares acerca do acolhimento por enfermeiros em unidade de terapia intensiva: revisão integrativa da literatura(2018) SILVA, Josiane Silva da; CARVALHO, Lethissa Mendes; MENEZES, Cláudia Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4581912040811998O objetivo desse estudo foi identificar evidências científicas na literatura sobre a experiência dos familiares de pacientes internados em Unidade de terapia Intensiva (UTI) quanto ao acolhimento do profissional enfermeiro nesta unidade. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que tem como questão norteadora “Qual a percepção dos familiares de pacientes internados em UTI sobre o acolhimento realizado pelo profissional enfermeiro? O levantamento de dados foi realizado durante o mês de maio de 2018 englobando pesquisas publicadas entre os anos de 2012 e até 2018. Os critérios de inclusão incluíram: estudos primários que responderam a questão norteadora do estudo, no idioma português, sendo excluídos os editoriais, artigos de reflexão e revisão e capítulos de livro. A base de dados utilizada foi a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) através dos descritores/MeSH: acolhimento, enfermeiro, enfermagem, unidade de terapia intensiva, familiares, relação enfermeiro-paciente, utilizandose os booleanos “AND” e “OR”. O resultado da coleta de dados totalizaram-se 5 artigos publicados referentes ao tema. A partir da categorização, análise e interpretação dos artigos resultante da pesquisa, emergiram três categorias temáticas: estratégias para o acolhimento de familiares internados em uti, comunicação e preparo emocional e capacitação dos profissionais. O estudo revelou que algumas dificuldades para com o cuidado à família estão relacionados à falta de estratégias para o acolhimento, à comunicação ineficaz e ao medo do envolvimento emocional, bem como, ao despreparo do profissional enfermeiro da unidade de terapia intensiva. Concluímos que com essa revisão, reitera-se a importância da valorização do acolhimento à família como uma inovação do cuidado relevante para a prática, haja vista que, o cuidado em enfermagem precisa ser visto e compreendido de forma holística, percebendo o paciente em todos os seus aspectos, e isso inclui sua família no processo saúde-doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Percepção do usuário sobre o acolhimento em um serviço de assistência especializada à saúde de pessoas vivendo com HIV em uma metrópole amazônica(2022) PINTO, Gabriel Jardim da Motta Corrêa; PANTOJA, Lucas Barony Silva; MONTEIRO, Ronaldo Costa; http://lattes.cnpq.br/3506746011338045O HIV pode acometer todas as pessoas independentemente da faixa etária ou vários outros aspectos sociodemográficos, além de pode provocar grande disfunção no organismo do indivíduo infectado configurando uma condição de saúde carregada de um histórico estigmatizante. A Política Nacional de Humanização (PNH) foi criada em 2003 para efetivação dos princípios do SUS voltados especificamente para o cotidiano das práticas de atenção e gestão. Dentre suas diretrizes, a PNH tem no acolhimento um de seus principais eixos consultores, que propõe atitudes de inclusão, compromisso e solidariedade com as demandas dos usuários. Nesse sentido, a assistência ofertada deve incluir o acolhimento cotidianamente em suas atividades diárias para uma atenção voltada para o controle do HIV/aids com vista a diminuir o abandono e o preconceito contra os portadores do vírus. Desse modo, o estudo objetiva avaliar o acolhimento prestado pela equipe multiprofissional, a partir da percepção do usuário. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com uma abordagem qualiquantitativa, realizado no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), localizado em Belém (PA), referência na região metropolitana. Os dados foram obtidos a partir da aplicação do questionário aos pacientes nos meses de Setembro e Outubro de 2022, com questões voltados aos aspectos sociodemográficos, de tratamento e da percepção do usuário sobre o acolhimento. Foram coletados 89 questionários, identificou-se predomínio do sexo masculino (82%), faixa etária entre 20 e 29 anos (31,4%), homossexuais (51,9%), solteiros (68,5%), com ensino médio (44,3%), com tempo de deslocamento à SAE inferior a 1 hora (47,1%), trabalhando formalmente ou informalmente (66,3%), com renda entre 1 a 3 salários-mínimos (52,4%) e tempo de diagnóstico entre 1 a 5 anos (38,2%). Quanto ao tratamento, a maioria afirma ter iniciado a menos de 1 ano (35,9%) e negou mudanças na TARV (68,5%). Aqueles que abandonaram a TARV representam minoria (16,9%). Dos motivos para abandono, o principal foi “Desânimo/Desmotivação” (60%). Referente ao acolhimento, a maioria dos participantes acredita que foi bem acolhido (87,6%) e que o acolhimento foi importante para continuar o tratamento (93,2%). O atendimento multiprofissional foi avaliado de maneira geral como satisfatório com taxa entre 76,1% e 49,4% de satisfação. A maioria dos participantes afirmam que não houve juízo de valor entre seus atendimentos (78,2%), assim como sua liberdade foi respeitada (90,9%) junto à liberdade e autonomia para iniciar o tratamento (95,5%). A partir da análise, evidencia-se a potencialidade da oferta do cuidado a essa clientela como condizente marjoritariamente com os princípios e diretrizes da PNH. Manifesta-se também a necessidade do reforço legal e busca ativa acerca das melhores soluções para efetividade das ações no campo da assistência multiprofissional demandada por alguns pacientes.