Especialização em Gestão Hídrica e Ambiental (GHA) - IG
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Navegando Especialização em Gestão Hídrica e Ambiental (GHA) - IG por Assunto "Análise"
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Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) Avaliação da qualidade da água manancial de abastecimento da cidade de Parauapebas - PA e propostas de elementos de gerenciamento para conservação e uso sustentável(2008-03-05) AMORIM, Sibele Queiroz; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755Diversos são os fatores que causam a degradação dos mananciais e põem em risco o abastecimento de água à população, dentre esses fatores podemos destacar os desmatamentos, mineração, lixão, disposição incorreta dos resíduos sólidos, lançamento de esgoto, erosão, assoreamento e crescimento desordenado dos núcleos habitacionais. O Rio Parauapebas é o principal manancial de abastecimento para o município de Parauapebas, sendo o responsável por toda a oferta de água para abastecimento da cidade. O estudo sobre a avaliação da qualidade da água desse manancial é relevante uma vez que diversos fatores poderão em pouco tempo comprometer significativamente a qualidade da água captada para o abastecimento. Os resultados obtidos por meio das análises das amostras de água nos 05 (cinco) pontos de amostragem permitiram concluir que ainda que se observe acentuada expansão urbana próxima ao manancial de abastecimento, de forma geral, este ainda apresenta uma boa qualidade ambiental com características fisico-químicas e químicas adequadas para o uso em questão. Como forma de direcionar as ações pertinentes à conservação e usos sustentável dos recursos hídricos foram propostas ações para a utilização, proteção, conservação e manejo sustentável e racional de recursos hídricos baseados nas necessidades e prioridades da comunidade, dentro do quadro da política nacional de desenvolvimento econômico.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) Avaliação do sistema de abastecimento público e análise da qualidade do Rio Chumucuí como fonte hídrica para o município de Bragança - Pará(2008-02-29) GOMES, Jean Neves; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755O rio Chumucuí é afluente da margem esquerda do rio caeté e possui 12 km de extensão no município de Bragança. Desde 1988 é utilizado pela COSANPA como um ponto de captação de água para o abastecimento público da cidade. Porém apesar de aparente abundância de água, parte significativa da população bragantina enfrenta grandes problemas relacionados à sua qualidade e distribuição, o que resulta em vários problemas, principalmente no que diz respeito à saúde dos consumidores. Deste modo, a pesquisa tem como objetivo principal comparar a qualidade hídrica do rio Chumucuí com os parâmetros estabelecidos pela resolução do CONAMA nº 357 (2005) e identificar os principais fatores que interferem nas características físicas, químicas e teor de coliformes termotolerates da água como potenciais poluidores e os múltiplos usos do rio. Foram coletadas sete amostras de água, no período de abril de 2006 a fevereiro de 2007, próximo ao ponto de captação da COSANPA, obedecendo a associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) de 1987 para preservação e armazenamento das amostras, e para as análises laboratoriais utilizou-se como referência a AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION (APHA) de 1976. A temperatura do rio Chumucuí variou entre 26 ºC a 27º C. a transparência apresentou visibilidade entre 43 a 93 cm, correspondendo a profundidade do rio que apresentou-se entre 105 cm a 160 cm. A turbidez oscilou entre 9.32 e 47.9 (UNT) e o pH ficou entre 4.9 e 6.9. Os valores de oxigênio dissolvido variaram de 5.1 mg/L e 8.98 mg/L. A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), apresentou-se valores de 0.64 mg/L e 4.56 mg/L. Os resultados encontram-se dentro dos padrões do CONAMA, porém faz-se necessário o tratamento convencional, o que não ocorre na prática devido ao precário sistema de tratamento de água da cidade. Portanto, é imprescindível uma reestruturação da ETA de Bragança e uma ampliação da rede de distribuição de água potável no município, uma vez que a saúde pública das áreas urbanas e rurais está diretamente relacionada a qualidade da água consumida (CONAMA).Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) A qualidade das águas subterrâneas no município de Fortaleza - CE(2010-10) LEMOS, Ediu Carlos Lopes; CAVALCANTE, Itabaraci Nazareno; http://lattes.cnpq.br/4412541317854218Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a qualidade das águas subterrâneas do município de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, Nordeste do Brasil, com área de 313,8 km2 com 2.416.920 habitantes, e densidade demográfica de 6.855 hab/km2. O acesso ao município é feito através das rodovias principais que integram o município as demais regiões estaduais ou interestaduais, sendo elas; a BR 116 (sul), a BR 222 (oeste) e a CE 020 (leste). As etapas de trabalho constaram de revisão bibliográfica e documental, compilação de dados cadastrais de 99 poços e 99 análises físico-químicas, sendo gerados mapas de localização, hidrogeológico, de pontos e mapas de isovalores de pH, STD, C.E, cloretos e nitrato. Os dados das análises físico-químicas foram plotados nos digrama de Piper para classificação iônica, no diagrama de Schöller & Berkaloff para se verificar a potabilidade destas águas e no diagrama do U.S Salinity Laboratory para avaliar o uso na irrigação. A temperatura média de Fortaleza se situa na faixa de 28ºC a 26ºC, sendo mais elevada nos meses de novembro e dezembro. Geologicamente o município é caracterizado pela ocorrência de sedimentos cenozóicos e rochas pré-cambrianas. Geomorfologicamente, o município é constituído basicamente pela Planície Litorânea e Glacis Pré-Litorâneos. As unidades vegetacionais da área de estudo são caracterizadas em vegetação pioneira, mata a retaguarda de dunas, vegetação de tabuleiro litorâneo, vegetação de mangue, vegetação ribeirinha, vegetação aquática, vegetação antrópica. As variáveis climatológicas e de balanço hídrico da área, definem dois períodos bem distintos, uma quadra chuvosa que vai de fevereiro a maio e uma quadra de estiagem que se estende de agosto a dezembro. No município de Fortaleza são encontrados 2 (dois) domínios aqüíferos: o sedimentar (constituído por Dunas/Paleodunas, Barreiras, Aluviões), e o Meio Cristalino, que diferem amplamente quanto à vocação aqüífera de armazenar e transmitir água. Quanto às características químicas das águas de 99 poços analisados, a condutividade elétrica apresentou média geral de 623 S/cm a 25°C, onde 8% das amostras tiveram valores superiores a 1.000 μS/cm, chegando ao máximo de 2050 μS/cm, já para STD 76% das amostras foram classificadas como de baixa a média salinidade, 24% apresentam valores de STD superior a 500 mg/L, sendo classificadas como águas de média a alta salinidade. Com relação à dureza 50% das águas possuem características de “dura” a “muito dura”, 18% característica de “pouco dura” e 32% são classificadas como do tipo “branda”, todas apresentaram valores dentro do limite estabelecido pela Portaria n°518 do Ministério da Saúde de até 500 mg/L de CaCO3. As águas subterrâneas da área encontram-se com valores, muitas vezes, elevados de nitrato, sendo que, 25,5% das amostras analisadas apresentam valores acima do recomendável para N-NO3, chegando a ultrapassar em até 460%, o limite máximo recomendado pelo Ministério da Saúde. Segundo o Diagrama de Piper, as águas subterrâneas foram classificadas cloretadas sódicas, seguidas de águas bicarbonatadas sódicas. Há uma predominância para as águas dessa região, em função da relação iônica entre ânions e cátions, de Cl- > HCO3 - > SO4 2- e Na+ > Mg2+ > Ca2+. O diagrama de Schöller & Berkaloff demonstra que as águas subterrâneas da área apresentam índices aceitáveis de potabilidade. De acordo com a classificação do diagrama U.S Salinity Laboratory, as águas subterrâneas da área de estudo estão inseridas preponderantemente na classe S3 e S4 que denota um forte risco de sódio, e nas classes C2 e C3 denotando um risco médio a alto de salinidade (52% nas classes C2-S3 e C2-S4), apresentando certas restrições no uso para irrigação, para o uso industrial, a grande maioria destas águas encontram-se fora dos limites, com ressalto para valores de pH, dureza, STD, magnésio, nitrato e cloretos, bem acima dos valores de referência, em mais de 85% das análises.