Faculdade de Oceanografia - FAOC/IG
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Navegando Faculdade de Oceanografia - FAOC/IG por Assunto "Abaetetuba - PA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica de uma praia estuarina: o caso de Beja (Abaetetuba – Pará)(2017-08-29) SOUSA, Maria Barbara Perreira de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429A praia de Beja (Abaetetuba - Pará), possui uma vulnerabilidade à erosão, intensificada principalmente por processos antrópicos como a ocupação desordenada da orla. Em virtude disso, objetivou-se analisar a morfodinâmica da praia de Beja. A metodologia consistiu: (1) na aquisição de dados da topografia da praia, dados hidrodinâmicos, amostragem de sedimentos superficiais e com traps portáteis e, observação da orla da praia para classificação da mesma, através de duas campanhas (no período chuvoso, entre os dias 25 e 27/07/2016 e no período seco, no dia 15/11/2016); (2) análise laboratorial para a separação granulométrica dos sedimentos superficiais e; (3) processamento dos dados para a classificação granulométrica dos sedimentos, morfodinâmica de praia e seus parâmetros morfométricos mediante o uso dos programas SysGran, Grapher e Excel, respectivamente. A praia de Beja foi classificada como intermediária, sendo Bancos Transversais (Ω = 3,06) durante o período chuvoso e Terraço de Baixa Mar (Ω = 2,12) no seco, porém apresentando fortes características dissipativas. O setor central se destacou, manifestando característica erosiva (-21,13 m3/m de volume sedimentar em Novembro) que pode ser explicada pela localização do mesmo, o fenômeno de superlua e a disposição da orla. O transporte de sedimentos foi maior na estação chuvosa e durante a maré enchente (23,60 g/h/m2), devido a intensificação da hidrodinâmica local e da pluviosidade. Em relação a classificação e tipologia da orla, a praia de Beja foi dividida em Orla abrigada não urbanizada ou Classe A e Orla abrigada em processo de urbanização ou Classe B, sendo esta última a classificação mais abrangente da praia. Devido ao crescente processo de urbanização, como a construção da orla, foi causado uma alteração na hidrodinâmica e configuração da praia de Beja.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Tempo de inundação da Ilha de Sirituba (Abaetetuba, PA)(2017-04-05) ARAÚJO, Cláudia Viana; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316Este trabalho contribui para o estudo do nível da água e co-oscilação da maré sobre a planície de inundação, considerando a influência da maré como principal forçante na região. A maré é a variação do nível do mar causado por forçantes astronômicas, sua propagação em um estuário é resultado principalmente de seu movimento oscilatório na desembocadura e do escoamento fluvial. Na região das ilhas de Abaetetuba, poucas localidades se caracterizam por terra firme, estando a maior parte sujeita a inundações devido ao período de cheia dos rios e a co-oscilação diária da maré, apresentando a predominância de floresta tipo várzea de estuário. O rio Pará é o principal rio que abrange o município de Abaetetuba predominando seu padrão físico e dinâmico. O estudo foi desenvolvido na ilha de Sirituba (Abaetetuba, PA), em épocas de maré de sizígia, considerado um ambiente de mesomaré com predominância de maré semidiurna, e paralelamente foi monitorada a maré na cidade de Belém para correlacionar com a região de Abaetetuba, durante o mesmo período. Para tal análise foi adquirido um ano de dados no qual a metodologia de coleta, consistiu na instalação de dois sensores de pressão um localizado no rio e o outro na planície, após serem obtidos, os dados foram tratados em plataforma Matlab. Neste contexto foi identificado o padrão de propagação de mare, e seus principais tributários, além dos seus principais harmônicos, diferenças de fases, e sazonalidade que é um fator determinante na área de estudo, abondando sempre um período seco e chuvoso. Apesar de ser um ambiente exposto aos efeitos da maré, a área sujeita ao alagamento muda drasticamente devido a flutuação sazonal do nível do rio. A região apresenta amplitudes de até 3,6 metros na sizígia, a assimetria é marcante e classifica o estuário como assimétrico.