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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de distribuição espacial de transtornos mentais no Brasil(2023-03-10) MAIA, Luiz Artur Barbosa; MIRANDA, Lúcio Correia; http://lattes.cnpq.br/3405266586655153; https://orcid.org/0000-0002-3592-9376A questão de transtornos mentais no país é uma preocupação real, que requer análise espacial para saber como o problema se distribui pelo país e analisar geograficamente o comportamento dos fatores que levam a isso. Assim, acredita-se ser formas eficazes de achar respostas e adquirir entendimento e informações acerca do assunto. A partir desse princípio, elaboração do presente estudo visa analisar a distribuição espacial de transtornos mentais no Brasil, seguindo conceitos fatoriais que influenciam o problema, correlacionando e trazendo à luz a importância de questões ambientais que se integram a questões de saúde mental, para o bem estar dos povos brasileiros. Sob esse aspecto o conceito de formação geográfica social traz por um prisma cultural explicações do porquê da organização territorial urbana e as problemáticas que compõe a mesma. Foram utilizadas técnicas de Geoprocessamento e análise de dados com linguagem de programação, com dados espaciais do ano de 2019 para a produção de gráficos e mapas temáticos que comparam resultados entre os estados com maior e menor registro de transtornos mentais, formações urbanas, análises temporais de dados sociais e preservação ambiental, que ilustram e facilitam analisar o problema. É importante notar o caráter de ineditismo deste trabalho, a possiblidade de desenvolvimento de mais estudos e a importância em relação a esta área de estudo, pois diferente do que é visto na área de geografia da saúde, se tem pouco uso de geoprocessamento para análise espacial de transtornos mentais especificamente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hotspot de violência na região metropolitana de Belém-PA: análise da distribuição espacial dos homicídios no período de janeiro de 2017 a setembro de 2018(2019-01-10) COSTA, Caio Leonardo Fonseca da; MELO, Paulo Alves de; http://lattes.cnpq.br/1500029883430577Este trabalho apresenta a espacialização das mortes violentas na Região Metropolitana de Belém no período de janeiro de 2017 a setembro de 2018. O mesmo teve como objetivo identificar os hotspots de violência, bem como os horários e períodos de maior ocorrência de homicídios na área referida, relacionando tais ocorrências às condições sócio econômicas dos municípios integrantes da RMB. A metodologia consistiu na geocodificação das ocorrências de homicídios registradas pela Secretaria Adjunta de Análise Criminal SIAC/SEGUP, as quais não possuíam coordenadas geográficas. O trabalho será disponibilizado para auxiliar na criação de políticas públicas de segurança e ainda para políticas sociais direcionadas a população mais carente e quase sempre a principal vítima da violência urbana. O método de geocodificação mostrou-se adequado para a realização de análises espaciais de crimes e deste modo, o uso das geotecnologias poderá auxiliar no trabalho de implementação de uma política de segurança pública que esteja para além do emprego direto da polícia armada, mas que envolva a um só tempo, a criação e desenvolvimento de ações educativas, culturais, esportivas, de lazer e de saúde pública para população das áreas mais vulneráveis, onde ocorrem índices alarmantes de homicídios na Região Metropolitana de Belém.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) Integração paisagem-solo e formação cidadã no ensino de Geografia(2022-10-11) MATOS, Júlio Rodrigues; OLIVEIRA, Rita Denize de; http://lattes.cnpq.br/5096230228328309; https://orcid.org/0000-0001-8894-6180; SENNA, Cristina do Socorro Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/6622787329862653; https://orcid.org/0000-0002-5636-2460A ilha de Caratateua é constituída por depósitos sedimentares fluviomarinhos oriundos do Grupo Barreiras. A partir dessas unidades geológicas, surgem os terraços pleistocênicos, que são superfícies horizontais, levemente inclinadas com alturas de até 15 metros constituídos por solos da classe dos Latossolos Amarelos, que são solos antigos e pobres em nutrientes, característicos da região amazônica. Foram realizadas coletas de solos em quatro pontos distintos da ilha, sendo analisados e descritos em campo, utilizando a carta de Munsell para a determinação das cores, e ficha de campo para análise textural e estrutural. As percepções pelos sentidos foram fundamentais para a determinação das características morfológicas. A análise em laboratório foi realizada posteriormente e possibilitou compreender a interdisciplinaridade da análise de solos com outras disciplinas a partir da discussão da composição química e física das amostras, proporcionando uma formação cidadã e uma consciência ambiental quanto aos usos, enquanto recurso natural, uma vez que a Caratateua necessita de políticas públicas que fomentem a preservação de sua paisagem que está severamente fragilizada diante das interferências naturais, costeiras e antropogênicas. Os resultados estão de acordo com a Base Nacional Comum Curricular, enriquecendo o documento que integraliza as áreas do conhecimento e que norteia a educação pública do país desde 2017.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Modo de vida Ribeirinho: territorialidade nas Comunidades Tradicionais na Região Insular da Ilha de João Pilatos em Ananindeua/Pa(2023-12-22) SILVA, Eva Maria Tavares da; ARAÚJO, Erneida Coelho de; http://lattes.cnpq.br/6971929506671334; https://orcid.org/0000-0003-2841-9973O presente artigo aborda a territorialidade e o modo de vida da população ribeirinha da região insular de Ananindeua, com foco na ilha de João Pilatos, localizada ao entorno do Furo Maguari e ao redor das outras ilhas do município, o seu modo de produção e os anseios vividos pelas famílias da ilha. Nas comunidades se identificam elementos da cultura ribeirinha na construção de tarefas tradicionais que ainda hoje são transmitidas ao longo das gerações, como: a pesca artesanal, o manejo do açaí e de hortas caseiras. Percebe-se que o ribeirinho não está estático no tempo, embora mantenha suas práticas tradicionais, ele recebe influências diversas da sociedade moderna. A metodologia utilizada compõe-se pela revisão bibliográfica e por entrevistas qualitativas com os moradores da localidade (mais velhos, lideranças políticas e outros), para a compreensão da realidade local, a consulta de reportagens sobre a região Amazônica foi outro meio utilizado para obtenção de informações. Como instrumento na coleta de dados, utilizou-se ainda um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas e a observação in loco. A aplicação desses métodos possibilita estudos de desenvolvimento regional e o modo de repensar as políticas públicas, as quais dificilmente contemplam essas as comunidades tradicionais. Os resultados apontam a carência de políticas voltadas a essa população e ao seu território, como acesso à saúde, à educação e ao saneamento básico, esses fatos, no entanto, não eliminaram a organização política local em busca de melhores condições de vida e acesso aos direitos civis. Independente de tantas adversidades, pode-se afirmar que os ribeirinhos são resilientes e preservam seu modo de vida; produzindo policulturas com a mão de obra familiar e abastecendo o mercado consumidor da cidade de Ananindeua há gerações, e à medida que o capitalismo se expande na região, essas comunidades passam por mudanças sociais, políticas, econômicas, culturais e territoriais. O estilo de vida das comunidades ribeirinhas sofre influência direta dos rios, e assim a sua importância na compreensão da dinâmica local é evidente, acrescenta-se que as populações locais têm o conhecimento do espaço geográfico, noção de suas culturas, suas territorialidades, e práticas cotidianas que favorecem a preservação das florestas na região amazônica, as quais se traduzem, portanto na identidade dos moradores e senso de pertencimento em relação ao território.