Navegando por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::MORFOLOGIA DOS GRUPOS RECENTES"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização morfológica e morfométrica de Eulaemobothrion opisthocomi (insecta, mallophaga), parasita de ciganas, Opisthocomus hoazin (aves, opisthocomiidae)(2017-03-21) MELO, Diego Moraes; EDERLI, Nicole Brand; http://lattes.cnpq.br/7310883397408313As ciganas, Opisthocomus hoazin são aves herbívoras comuns da região amazônica. No ato da coleta da ave encontramos piolhos da espécie Eulaemobothrion opisthocomi parasitando-a e devido à pouca literatura referente ao mesmo o presente estudo teve como objetivo relatar sua ocorrência e descrever sua morfologia, morfometria e ultraestrutura utilizando equipamentos atuais para obtenção de dados. Foram coletadas três ciganas no município de Muaná, na Ilha do Marajó, Estado do Pará, Brasil. As aves foram eutanasiadas, e manualmente inspecionadas para a presença de ectoparasitas. Os piolhos encontrados foram conservados em etanol 70%, clarificados em Hidróxido de Potássio aquoso a 20% de 24 a 48 horas, neutralizados em Ácido acético aquoso a 10% de 30 a 40 minutos, desidratados em série crescente de etanol com duração de uma hora cada, diafanizados em creosoto de Faia por 48 horas, montados entre lâmina e lamínula com goma de Dammar diluída em Xilol e secados em estufa com temperatura de 50 a 55 º C, por 30 dias. Alguns espécimes foram processados para Microscopia Eletrônica de Varredura, para tanto, estes foram fixados em solução Karnovsky, pós-fixados em solução de tetróxido de ósmio e cloreto de Cálcio, desidratados em série crescente com acetona, secadas no aparelho de ponto crítico com dióxido de Carbono (CO2), montadas em suporte para MEV com fita de carbono, metalizadas em ouro e observadas ao microscópio eletrônico de varredura Evo 40 Zeiss com uma voltagem de 25Kv. Todas as três aves estavam parasitadas com piolhos. Os espécimes foram identificados como E. Opisthocomi com base em sua morfologia e morfometria. Com este trabalho obtivemos medidas equiparáveis aos trabalhos de Cummings (1913) e Guimarães (1940), além de ilustrações completas de macho e fêmea e estruturas nunca mostradas ao Microscópio Eletrônico de Varredura.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O papel da via Sonic Hedgehog (Shh) na padronização e regeneração de nadadeiras do peixe pulmonado africano Protopterus annectens(2021-05-18) SANTOS, Erika Monteiro dos; SCHNEIDER, Maria Paula Cruz; http://lattes.cnpq.br/3901112943859155; https://orcid.org/0000-0002-2538-4827Os peixes pulmonados são valiosos modelos para se entender a transição do ambiente aquático para o terrestre durante a evolução dos organismos tetrápodes. O peixe-pulmonado Protopterus annectens é um peixe Sarcopterygii (grupo irmão dos Tetrapoda), que possui radiais distais vestigiais localizados na bainha das nadadeiras peitorais. Os tetrápodes e os peixes sarcopterígios compartilham uma proteína conhecida como Sonic Hedgehog (SHH), a qual é responsável pela formação dos radiais distais em peixes e os dígitos em tetrápodes. Estudos mostram que Shh é fundamental durante o desenvolvimento de tetrápodes, alterações nos níveis dessa proteína podem levar a más formações, especialmente nos dígitos. Essa proteína também possui papel fundamental durante a regeneração dos membros, em salamandras a ativação ectópica de SHH provoca fenótipos como a polidactilia. Sendo assim, nossa hipótese questiona se há compartilhamento das funções de SHH no estabelecimento dos radiais distais de peixes pulmonados e sua provável homologia profunda com os dígitos de tetrápodes, por compartilharem mecanismos moleculares específicos usados para construir estruturas sem relação filogenética ou morfológica evidente. Portanto, o objetivo desse trabalho é analisar o papel da via de SHH na regeneração e na padronização de nadadeiras do peixe pulmonado africano P. annectens. O presente estudo foi realizado por meio de amputações das nadadeiras de P. annectens, as quais foram tratadas com fármacos que interferem diretamente na via de SHH, a molécula agonista (SAG) e a antagonista (Ciclopamina), em diferentes estágios de regeneração, tornando possível analisar qual o papel da via de sinalização de SHH para que a regeneração ocorra, com principal enfoque na formação dos radiais distais presentes na nadadeira. Como conclusão nossos resultados sugerem a existência de uma homologia profunda entre radiais distais em peixes e dígitos de tetrápodes, tendo em vista que ambos as estruturas necessitam de SHH para a sua formação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Seleção sexual e restringência no mecanismo de salto moldam dimorfismo sexual no comprimento das pernas de Marma nigritarsis (Araneae: Salticiae)(2021-06-16) SANTOS, Carla Thaís Guimarães dos; RUIZ, Gustavo Rodrigo Sanches; http://lattes.cnpq.br/3135887179267009Este estudo teve como objetivo avaliar a distribuição da variação no comprimento das pernas de machos e fêmeas da aranha saltadora Marma nigritarsis (Simon, 1900) e, a partir dos dados analisados, testar se há evidências de dimorfismo sexual e contribuições de um ou mais artículos para os padrões das pernas dimórficas. Foram mensurados 37 machos e 36 fêmeas, com software digital. Testamos a presença de dimorfismo sexual no comprimento da carapaça e no comprimento total das pernas (teste t de Student), e a contribuição de cada artículo (Análise dos Componentes Principais - PCA) para o padrão dimórfico encontrado em cada perna. Nossos resultados mostram que machos são maiores que as fêmeas quanto ao tamanho total (relação carapaça/comprimento das pernas) e possuem as pernas I e II relativamente mais compridas que as fêmeas, sendo que os artículos que mais contribuíram para o dimorfismo foram a tíbia, o fêmur e o metatarso. Essa diferença nas pernas I e II é explicada pelo fato de os machos usarem esses apêndices no display sexual para as fêmeas, levantando-as no ar enquanto dançam com as pernas III e IV, e na “manipulação” do abdômen da fêmea durante a cópula, o qual é rotacionado pelo macho para acessar lateralmente o epígino da fêmea. Além de serem usadas para o cortejo pelo macho, as pernas III e IV exibem uma restringência imposta pelo comportamento de caça com salto preciso e complexo observado na espécie em ambos os sexos, o que explica a ausência de dimorfismo sexual nesses apêndices.