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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) O uso das plantas medicinais no tratamento ginecológico das mulheres da comunidade ribeirinha de Pacuí de Cima, Cametá-Pa(2022-02-07) MOIA, Maria Daiane Viana; BRILHO, Silvaneide Santos de Queiroz Côrte; http://lattes.cnpq.br/0855952974118408Este trabalho consiste em uma pesquisa sobre o uso de plantas medicinais pelas mulheres da comunidade ribeirinha de Pacuí de Cima Cametá – PA nos cuidados da saúde ginecológica. Na perspectiva dos saberes populares e ancestrais, com o objetivo de compreender a importância que estas possuem na vida e na saúde das mulheres nesta região da Amazônia. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa ancorada na pesquisa bibliográfica juntamente com a pesquisa de campo. As técnicas de coleta basearam-se na história oral e no diário de campo. Os dados obtidos foram coletados através de formulários semiestruturados e conversas com as mulheres. Durante a pesquisa foram identificadas sete formas de uso referentes à trinta e nove tipos de plantas medicinais destinadas ao tratamento de prevenção e cura para processos de adoecimento ginecológico das mulheres da comunidade. Foram identificados ainda quatorze tipos de adoecimento ginecológicos mais frequentes que acometem as mulheres ribeirinhas de Pacuí de Cima. Constatou-se que as plantas medicinais são aliadas no tratamento de doenças ginecológicas. O conhecimento sobre plantas medicinais tanto no cultivo, preparo e uso são transmitidos pelas mulheres principalmente as mais idosas da comunidade usando da oralidade e por meio da identificação das plantas. No entanto, esse conhecimento nas últimas décadas vem sendo impactado pelo avanço da indústria farmacêutica. Diante disso as mulheres ribeirinhas da comunidade de Pacuí de Cima seguem resistindo e desenvolvendo estratégias diante da imposição do mercado da indústria farmacêutica conferindo as mulheres do campo, das águas e da floresta o protagonismo no conhecimento da medicina e da saúde popular nas comunidades e povos tradicionais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Plantas medicinais de origem africana: aprendendo ciências no quilombo(2022-07-11) MALCHER, Geisiane Rodrigues; NOGUEIRA, Mayara Larrys Gomes de Assis; http://lattes.cnpq.br/1824181793460239; https://orcid.org/0000-0001-5501-4045As plantas medicinais são utilizadas desde a antiguidade por comunidades tradicionais como recurso terapêutico. Como membro de uma comunidade quilombola presenciei o uso dessas plantas desde criança, fato que me provocava várias curiosidades. Na graduação, o interesse por esse objeto do conhecimento foi ampliado através de uma disciplina de Etnobotânica, onde foi possível dar rigor a curiosidade sobre como e para o quê esse tipo de planta era usada. Esse cenário foi a base para articular as três paixões que me formam: o quilombo, as plantas medicinais e o ensino de ciências. O objetivo desse trabalho foi investigar a pertinência das estratégias utilizadas por quilombolas de Santa Maria do Traquateua na extração e uso de plantas medicinais para problematização de saberes científicos em espaços escolarizados. Como método de construção de dados foi feita uma entrevista junto a uma moradora quilombola da Comunidade de Santa Maria do Traquateua (Moju/PA). A entrevista referida, de caráter, semiestruturado, foi organizada em três eixos centrais que versavam sobre: 1) pertencimento (para entender sobre relação da pessoa com o lugar e com a comunidade); 2) saberes tradicionais sobre plantas medicinais e; 3) o quilombo como uma ponte de ensino sobre plantas medicinais. Os dados emergentes foram submetidos a uma combinação entre análise de conteúdo (BARDIN,2011) e análise multimodal (ARZARELLO, 2006), resultando em cinco categorias temáticas que evidenciam a riqueza e profundidade de saberes sobre diferentes espécies botânicas e suas possíveis funções no trato de doenças, bem como seu papel na alimentação cotidiana. Os saberes emergentes desse diálogo são uma importante via para contextualizar o estudo das espécies mencionadas na entrevista em aulas de ciências.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Uso de ervas medicinais como recurso terapêutico alternativo durante a pandemia de COVID-19: um estudo entre estudantes do curso de Biologia da UFPA(2021-10-07) BRITO, Adailton Pereira; RAVENA CAÑETE, Voyner; http://lattes.cnpq.br/9961199993740323; https://orcid.org/0000-0001-8528-3086Diante da alta biodiversidade de plantas na região amazônica, usadas como alternativas terapêuticas, e do atual acometimento das pessoas pela covid-19, foi feita uma investigação das práticas de utilização de plantas medicinais, por uma população de acadêmicos da Universidade Federal do Pará, durante o período pandêmico. O estudo foi no formato de pesquisa de opinião pública, por conveniência, através de formulário google forms. Foi utilizado o software Epiinfo para cálculo das frequências absolutas e relativas. Como resultados, foi identificada uma maior adesão ao uso das plantas medicinais durante a pandemia da covid-19. Cerca de 89% dos participantes informaram fazer uso de algum tipo de planta medicinal. Em maioria, Jovens, residentes em Belém, do sexo feminino, cor parda e desempregados. Os recursos vegetais, prevalentemente folhas, cascas e raízes, são administrados, sobretudo, em formas de chás, sucos e xarope, e o aprendizado ou indicação, quanto ao uso, ocorreu em maior frequência através de familiares (74,19%). 30 espécies de plantas medicinais, dentre as quais, andiroba, copaíba, jambu, mastruz e quebra-pedra, foram citadas como alternativas terapêuticas no combate e prevenção aos diversos males que afetam o corpo humano e geralmente administrados como calmante, expectorante e anti-inflamatório, e as feiras livres e mercados foram citados como os principais meios de aquisição destes materiais. As plantas medicinais se mantiveram, em uso, como recursos alternativos à saúde, com bons resultados terapêuticos informados, e com uma maior adesão de jovens consumidores no período pandêmico da covid-19.