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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A relação entre saberes da Etnobotânica e o ensino de Botânica no ensino médio: experiência com estudantes do Sistema Modular de Ensino no Município de Cametá- Pa(2022-02-07) SANTOS, Rosely Costa dos; CORRÊA, Edilena Maria; http://lattes.cnpq.br/2019366890337810Este trabalho traz uma investigação à respeito da relação entre saberes da etnobotânica e o ensino de botânica no ensino médio, tendo como foco a experiência com estudantes do Sistema de Organização Modular de Ensino no Município, localizada na comunidade de Furtados no Município de Cametá-Pa. A pesquisa realizou a seguinte questão: como a relação entre a etnobotânica e a botânica contribui no processos de ensino/aprendizagem no ensino médio da escola do campo? Os objetivos desta pesquisa foram analisar a relação da etnobotânica com a botânica no ensino de Biologia, além de identificar o diálogos entre os saberes dos sujeitos do campo e o currículo de Biologia do ensino médio, no que tange à botânica. A pesquisa foi de cunho qualitativa com ênfase na pesquisa-ação, contou com um estudo bibliográfico com referência em Xolocotzi (1982) e Albuquerque (2005) que abordam a etnobotânica como um campo científico que estuda as inter-relações que se estabelecem entre o ser humano e as plantas, através do tempo e em diferentes ambientes. Como resultados, compreendemos que o ensino de botânica e os saberes da etnobotânica, apontam para uma prática educativa que valoriza a natureza e possibilita novas perspectivas para o currículo do Ensino Modular, assim como amplia o acesso ao saber contextualizado na educação básica e isonomia de direitos, assegurando a ampliação do nível de escolaridade e a permanência dos alunos em suas comunidades.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Catalogação das plantas medicinais usadas pelos moradores da comunidade ilha Trambioca, Barcarena, Pará(2019-08-08) CRUZ, Anderson Soares da; SOUSA, Ronaldo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/5904116570850487A utilização de plantas medicinais é muito comum entre comunidades tradicionais, ribeirinhas, quilombolas, dentre outras, devido o seu poder de cura para muitos males que afligem os seus moradores, esse trabalho teve como objetivo realizar a catalogação das plantas utilizadas pelos moradores da comunidade ilha Trambioca e utilizar o catálogo como recurso didático para auxiliar no resgate, valorização e preservação do saber tradicional destes povos. As imagens registradas foram obtidas a partir das exsicatas depositadas no herbário do instituto federal do Pará, em seguida passaram pelo processo de recorte no programa corel draw x7, visando adaptá-las em qualquer arte sem afetar o fundo, Informações como local de coleta, parte usada, modo de preparo e usos, foram acrescentadas para complementar a informação da imagem, as páginas depois conter todas às informações, com exceção daquelas que ainda não foram identificadas taxonomicamente, foi criado um QR code (código de barras digital) que contem informações adicionais técnicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Conhecimentos e práticas de cura dos distúrbios gastrointestinais no bairro São Sebastião, Abaetetuba, Pará, Brasil(2019-09-16) PALHETA, Ivone Cardoso; MARTINS, Yvens Ely Martins; http://lattes.cnpq.br/8271393778032215Na Amazônia as plantas medicinais são um dos principais recursos para o tratamento de diversas afecções humanas entre elas, as gastrointestinais. A presente pesquisa objetivou fazer um estudo etnobotânico das plantas medicinais utilizadas no tratamento de doenças gastrointestinais em São Sebastião, Abaetetuba, Pará, Brasil. Utilizou-se a análise de banco de dados secundários levantados no período de junho 2013 a setembro de 2014 quando foram realizadas entrevistas informais, abertas e semiestruturadas com listagem livre de plantas usadas no tratamento de diferentes afecções humanas. Foram feitas análises de todas as espécies citadas e suas respectivas indicações de uso, sendo filtradas àquelas usadas no tratamento de distúrbios gastrointestinais. Utilizou-se o método de amostragem probabilística e para a seleção dos quintais a serem visitados empregou-se o plano de amostragem aleatória simples com a participação de 160 interlocutores. Adotou-se a abordagem qualitativa para se analisar a relação dos moradores com as plantas dos quintais. Os índices de Valor de Uso (VUs) e Valor de Consenso de Uso (UCs) foram calculados para aferir sobre a importância das plantas pelo número de usos que apresentam. Os moradores são oriundos principalmente de comunidades rurais abaetetubenses, onde trabalhavam na agricultura e continuaram com a prática do cultivo em quintais após migrarem para a cidade. Foram citadas 53 espécies, distribuídas em 47 gêneros e 28 famílias, sendo Lamiaceae (15,09%) e Asteraceae (9,43%) as mais representativas. A forma de preparo mais comum das receitas caseiras é o chá por decocção e a parte da planta mais utilizada é a folha. As espécies com maior Valor de Uso foram Psidium guajava L. (UVs= 0,261) e Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb. (UVs= 0,236), as quais são utilizadas no tratamento de diarreia, amebíase, vômito, dor de barriga e gastrite. Os valores de Consenso de Uso indicaram maior grau de concordância entre os informantes quanto ao uso das espécies Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (UCs= -0,575) e P. guajava (UCs= -0,450). Observou-se que mesmo inseridos no ambiente urbano os moradores de São Sebastião, cuja maioria é de origem rural, continuam exercendo suas tradições terapêuticas através das plantas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Diagnóstico da arborização urbana no loteamento Parque Ipê, bairro Bela Vista - Altamira, Pará(2019-05-13) SOUSA, Marília Poliana de; PARRY, Maurício Möller; http://lattes.cnpq.br/2658025583786184Com a realização do diagnóstico e inventário florístico da arborização urbana de Altamira em 2010, foi detectado que bairros inteiros foram negligenciados neste quesito pelo Poder Público. O presente trabalho buscou verificar através de um novo diagnóstico os resultados práticos sobre a arborização das vias públicas do Loteamento Parque Ipê, que foi o logradouro menos favorecido naquele primeiro levantamento, quando registrou somente uma árvore. O Loteamento Parque Ipê pertence ao bairro Bela Vista e possui 22 vias públicas, sendo 17 quadras residenciais. O estudo utilizou a mesma metodologia aplicada na cidade de Altamira realizada em 2012. O diagnóstico da arborização realizado nas vias do loteamento Parque Ipê, encontrou 42 indivíduos de porte arbóreo, pertencentes a 16 espécies, de 15 gêneros e distribuídos em 11 famílias botânicas. As famílias botânicas mais representativas foram a Myrtaceae com 3 espécies (18,8% do total), a Anacardiaceae, a Arecaceae e a Fabaceae, todas com duas espécies cada (12,5%). As famílias que apresentaram os maiores números de indivíduos foram a Fabaceae 11 (26,2%), Myrtaceae 6 (14,6%) e Anacardiaceae e Arecaceae 5 (11,9% cada). Já as espécies mais abundantes foram o Cenostigma macrophyllum Tull (Macharimbé) 7 (16,6%), a (Pata-de-vaca) e o Mamoeiro, ambos com 4 (9,5%) espécimes cada, sendo assim, as mais frequentes. Esses valores não são apropriados para a arborização urbana. Muitos parâmetros avaliados não foram agora observados como: distanciamento entre plantas, número de plantas a cada 100 metros, diversidade, local de plantio, proteção, distanciamento predial, dentre outras. Outro fator que muito contribui para tal falta de arborização nas vias públicas do loteamento, é a infraestrutura básica que as vias não apresentam como: asfaltamento, meio fio, linha d’água e calçadas. Outro fator que impossibilitou possíveis plantios foi o dimensionamento das calçadas, que muitas vezes possuem menos de um metro e meio. Poucos foram os conflitos observados. É recomendada a elaboração do Plano Diretor da cidade de Altamira com a proposta de arborização visando a melhoria da qualidade de vida da população, em especial do loteamento Parque Ipê.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Dryopteridaceae, Lomariopsidaceae e Polypodiaceae em fragmentos florestais da microrregião de Altamira (Pará-Brasil)(2019-12-16) SOUZA, Thaís Santos; NUNES, Daniela Santana; http://lattes.cnpq.br/6036935515134179; https://orcid.org/0000-0003-1268-4000O presente estudo trata-se de um levantamento de espécies das famílias Dryopteridaceae, Lomariopsidaceae e Polypodiaceae com ocorrência em fragmentos florestais da Microrregião de Altamira no estado do Pará, Brasil. O presente estudo concentrou-se em quatro localidades situadas nos municípios de: Brasil Novo, Medicilândia e Vitória do Xingu; pertencentes à Mesorregião Sudoeste do Pará e à Microrregião de Altamira. Em Brasil Novo as coletas ocorreram na Caverna da Planaltina (Sítio Ecológico Raízes do Xingu), Medicilândia na Caverna do Limoeiro (Fazenda Mino Trevisan), Vitória do Xingu: Balneário Cantinho do Cipó Ambé e Cachoeira Vitória do Xingu. Para análise e identificação taxonômica dos exemplares coletados, foram utilizadas técnicas usuais e literatura especializada. Na área foram registrados 25 indivíduos e 10 espécies, dentre as quais: Família Dryopteridaceae com três espécies, Bolbitis serratifolia Schott, Cyclodium meniscioides C. Presl., Elaphoglossum luridum (Fée) H. Christ.; Família Lomariopsidaceae com duas espécies, Nephrolepis cordifolia (L.) C. Presl., Nephrolepis rivularis (Vahl) ) Mett ex Krug; e Família Polypodiaceae com cinco espécies, Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl., Campyloneurum repens (Aubl.) C. Presl, Microgramma nana (Liebm.) T.E. Almeida, Microgramma reptans (Cav.) A.R. Sm, Phlebodium decumanum (Willd.) J. Sm.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito do clima na sazonalidade em populações de insetos pragas em talhões de eucalipto(2023-05-22) COSTA, Erika Carla Moraes da; GODOY, Bruno Spacek; http://lattes.cnpq.br/4036516695601666; https://orcid.org/0000-0001-9751-9885O gênero Eucalyptus é nativo da Austrália e apesar de ser uma espécie exótica, apresentou uma boa adaptação ao clima tropical brasileiro, sendo um dos gêneros mais importantes para silvicultura no país. Pelo gênero pertencer a um grupo com representantes nativos no território brasileiro, existe a incidência de populações de insetos-pragas que limitam o cultivo do eucalipto, causando efeitos negativos no desenvolvimento e sobrevivência das plantas. A ocorrência das espécies de insetos herbívoros possui uma intrínseca relação com as condições ambientais, determinando as flutuações populacionais desses grupos. No nosso estudo observamos que a precipitação é um importante direcionador das ocorrências de morfoespécies de insetos herbívoras em talhões de eucalipto na região leste de Minas Gerais. Organismos como os Coleoptera Costalimaita, Heilipodus, Lampetis e Psiloptera tiveram aumento da sua ocorrência em períodos mais chuvosos. Além disso, as diferentes ordens de insetos apresentaram picos de aumento de ocorrência em períodos distintos no ano, evidenciando diferenças na sazonalidade das espécies estudadas. Os resultados indicam que as flutuações das ocorrências de espécies de insetos herbívoros têm um forte sinal ambiental, com o clima sendo um importante direcionador. Essa inferência é evidenciada pois o gênero Eucalyptus é uma espécie introduzida no Brasil, com poucas defesas presente para evitar a herbivoria de organismos nativos, como os que vimos no nosso estudo. Entender como as ocorrências de espécies-praga em sistemas agroflorestais como o eucalipto é importante, pois possibilita a implementação de manejos mais eficazes e seguros, como o sistema integrado de controle de pragas. Palavras chave: Modelo Poisson zero inflado, análise circular, mata atlântica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito do extrato aquoso de Mimosa setosa Benth. var. paludosa Benth. Barn. (Fabaceae) sobre Drosophila melanogaster (diptera - drosophilidae)(2018-12-14) SOUZA, Amanda Costa de; MEDEIROS, Hermes Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/1496744228364321; GARCIA, Magali Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9826011171983187; https://orcid.org/0000-0002-3166-2483Plantas possuem mecanismos de defesa físicos e químicos, dentre as defesas químicas destacam-se os metabolitos secundários. A utilização destes compostos através de extratos vegetais é uma prática que vem sendo retomada no manejo integrado de pragas. Mimosa setosa Benth. var. paludosa Benth. Barn. é uma planta daninha que pode apresentar potencial inseticida. De tal modo, objetivou-se Investigar a existência de bioatividade de extratos aquosos obtidos a partir de folhas e frutos de Mimosa setosa sobre Drosophila melanogaster (Meigen, 1830). Esperando-se contribuir para possíveis melhoras agrícolas fornecendo subsidio para o posterior desenvolvimento de inseticidas. Realizaram-se bioensaios com material vegetal seco e fresco nas concentrações de 25%, 50% e 100%. Larvas de Drosophila melanogaster foram colocadas em tubos de ensaio com o meio de cultivo contento os extratos a serem verificados. Os parâmetros analisados foram sobrevivência e taxa de desenvolvimento. As análises estatísticas foram feitas com o auxilio do programa Past 2.17. Para analisar a normalidade e a homocedasticidade dos dados utilizaram-se respectivamente os testes Shapiro-Wilk e Levene. Para os dados que apresentaram distribuição normal e homocedasticidade foi utilizado o método paramétrico (ANOVA e Tukey para comparação das médias par a par). Quando os pressupostos da ANOVA não foram atendidos utilizou-se o método não paramétrico (medianas de Kruskal-Wallis, bem como testes de Dunn). Considerou-se o intervalo de confiança 5% para todos os testes. De modo geral os extratos não apresentaram efeitos significativos sobre a sobrevivência e taxa de desenvolvimento.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo etnobotânico da planta medicinal barbatimão nas comunidades rios Doce e da Prata, município de Abaetetuba, Pará(2019-09-03) SILVA, Marli Maués da; SOUSA, Ronaldo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/5904116570850487A utilização popular de plantas medicinais para o tratamento e cura de doenças é uma prática antiga na humanidade e seus usos está precisamente ligado a miscigenação das culturas, costumes e valores que são repassados entre as gerações. Nesse trabalho objetivou realizar um estudo etnobotânico da planta medicinal Barbatimão usada pelos moradores ribeirinhos das comunidades Rios Doce e Prata, município de Abaetetuba, Pará. A seleção dos colaboradores se deu através da metodologia “bola de neve”. Foram incluídos nessa pesquisa 61 participantes, sendo 58 do gênero feminino e três do masculino, todos alfabetizados, com faixa etária entre 33 e 99 anos de idade. Foi coletada e identificada a espécie Connarus perrottetti, a casca é a parte da planta mais utilizada para fazer chás, banho e garrafada, essas formulações são indicadas para infecção de útero, feridas na pele, câncer e corrimento vaginal, segundo os colaboradores os remédios caseiros não causam nenhum efeito indesejado e seu uso pode ser interno e externa. O barbatimão utilizado na fitoterapia dessas comunidades tem grande importância para a população, pois as formas de preparo e de usos desses remédios caseiros atendem as demandas desses moradores.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Etnobotânica das plantas medicinais com potencial anti-inflamatório usadas pelos moradores da comunidade ilha Trambioca, Barcarena, Pará(2019-06-28) CONCEIÇÃO, Suzete Fonseca; SOUSA, Ronaldo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/5904116570850487A flora brasileira possui grande riqueza de plantas medicinais e que representam uma fonte notável de princípios bioativos usados no cuidado da saúde e prevenção de afecções humanas. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi realizar um levantamento etnobotânico das plantas medicinais com potencial anti-inflamatório utilizadas pelos moradores da ilha Trambioca, Barcarena, Pará. Os colaboradores foram selecionados por uma abordagem não probabilística “bola de neve” e para coleta dos dados foi aplicado um questionário semi-estruturado. Foram identificadas 66 etnoespécies, das quais 51 foram identificadas em nível de espécie, distribuídas entre 36 gêneros e 25 famílias. As famílias mais bem representadas foram Lamiaceae (7 espécies), Euphorbiaceae (4 espécies), Meliaceae (3 espécies), Phyllantaceae (3 espécies), Asteraceae, Bignoniaceae, Rutaceae, Poaceae, Verbenaceae, Zingiberaceae (2 espécies cada). Dentre essas espécies 15% eram usadas para tratar doenças inflamatórias, com base no conhecimento tradicional e adquirido oralmente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Etnobotânica de Parahancornia Fasciculata (Apocynaceae): extração, usos e comercialização do leite de Amapá na comunidade da ilha Trambioca, Barcarena, Pará, Brasil(2018-06-20) CORRÊA, Fernando Quaresma; SOUSA, Ronaldo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/5904116570850487O látex de Parahancornia fasciculata (Hub.) Ducke (Apocynaceae) popularmente conhecido como leite de amapá amargoso, na Amazônia brasileira é amplamente utilizado na medicina popular. O presente trabalho teve por objetivo estudar as formas de extração e os usos do leite de amapá amargoso na comunidade Utingaçu, Ilha Trambioca, Barcarena-Pará. O trabalho de campo ocorreu entre os meses de janeiro e fevereiro de 2018. Os colaboradores foram selecionados usando a metodologia “bola de neve”. Os extratores incluídos nesta pesquisa são alfabetizados e possuem mais 60 anos. As ferramentas utilizadas para extrair o leite de amapá foram o fação, a faca de seringueiro e a machadinha de carpinteiro.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Etnobotânica de plantas com atividade anti-inflamatórias: formas de preparo e usos nas comunidades Rios Doce e Prata, Abaetetuba-Pará(2019-06-25) LEAL, Joelson Balieiro; SOUSA, Ronaldo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/5904116570850487Na Amazônia o uso de plantas medicinais está estritamente ligado a miscigenação das culturas, costumes e valores que são repassados entre as gerações. Nesse contexto, foi realizado um estudo etnobotânico das plantas medicinais usadas pelos moradores das comunidades Rios Doce e Prata com potencial anti-inflamatório no município de Abaetetuba, Pará. A seleção dos colaboradores se deu através da metodologia “bola de neve”. Essa pesquisa contou com 35 participantes, sendo 31 do gênero feminino e quatro do masculino, todos alfabetizados, acima de 30 anos de idade. Foram coletadas e identificadas 31 espécies, incluídas em 25 famílias e 25 gêneros. A fitofarmacopeia dessas comunidades tem grande importância para a população, pois as diversas formas de preparo e de usos desses remédios caseiros visam atender as demandas desses moradores principalmente em relação aos processos inflamatórios.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Etnobotânica de uma comunidade escolar ribeirinha, Abaetetuba/PA(2019-06-11) RODRIGUES, Neuzarina Araujo; PEREIRA, Maria das Graças; http://lattes.cnpq.br/0220812599721202Este trabalho objetivou realizar um levantamento etnobotânico em uma turma do 3º ano do ensino médio da escola Raimundo Sarges da Rocha da Localidade do Rio Guajará de Beja, acerca do conhecimento e uso dos remédios caseiros bem como identificar as fontes desse saber e registrá-lo. Partindo daí, selecionaram-se as famílias dos alunos participantes que tem planta em casa na busca de conhecer as espécies mais usadas, onde produzem as mesmas, forma do remédio, parte da planta utilizada e de que forma usam o remédio. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, após as entrevistas com as famílias, as amostras foram coletadas nos quintais das entrevistadas, os vegetais foram herborizados adotando os métodos apresentados por Ming (1996). Para classificá-las respectivamente basearam-se nos dados da Flora do Brasil 2020. Foram mencionadas 31 espécies de plantas para uso medicinal. As espécies identificadas estão distribuídas em 22 famílias botânicas e se destacaram Rutaceae, Lamiaceae, Fabaceae, e Zingiberaceae. As espécies que se destacaram com maior número de citações foram o gengibre, a laranja, o limão e o boldo. As espécies encontram-se organizadas em: ervas árvores, arbustos e palmeiras. A parte utilizada mais citada foram as folhas, na forma de chás, em seguida em seguida vem os frutos, a casca do caule, a raiz, as sementes, o caule, e por fim, as flores e os ramos foliares. A automedicação está presente na vida dos colaboradores. São apresentadas algumas facilidades para socorrer um doente na localidade. Contudo, mesmo com os avanços e desenvolvimento da comunidade ainda existem famílias que utilizam as plantas medicinais na forma de remédios caseiros para tratar ou curar doenças.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O etnoconhecimento no processo de maturação da banana (Musa SPP) utilizado por agricultores familiares da comunidade do Itacupé, Abaetetuba-PA(2019-07-22) MAC-DOVEL, Jéssica Moraes; COSTA, José Francisco da Silva; http://lattes.cnpq.br/9492719731740641A bananicultura é uma cultura formidável, em especial para as populações do campo, uma vez que os frutos da banana (Musa spp) uma importante fonte alimentar, inclusive contínua, por ser uma fruta produzida o ano todo, além de ser uma fonte de emprego e renda, mantendo assim o homem no campo. Uma prática comum em muitas comunidades para acelerar o amadurecimento da banana, é o uso de sacos de rafia envolto do cacho do fruto. Apesar de ser uma prática comum em muitas comunidades, ainda desconhecem os processos químicos e biológicos responsáveis por tal fenômeno. Dessa maneira, a pesquisa objetiva averiguar sobre o etnoconhecimento que os agricultores possuem sobre o processo de acelerar o amadurecimento dos frutos da banana envoltos em sacos de rafia e comparar com o conhecimento científico envolvido no processo de maturação. Assim sendo, para verificar sobre este processo, optou-se em realizar uma pesquisa de campo na comunidade de Itacupé pertencente ao município de Abaetetuba com entrevista semiestruturada de cunho qualitativa /quantitativa com intuito de atingir os objetivos do presente trabalho. A pesquisa está embasada em autores tais como: Elio José Alves, Antonio Carlos Diegues, Juliano Cardoso Lapolli, entre outros. Logo, foi possível inferir que o responsável pela maturação das frutas em especial a banana, é o gás eteno (etileno), o qual atua como hormônio sintetizados nas células e presente em todo as partes da fruta, quando esse gás é liberado desencadeia três processos, oxidação lipídica (rompimento das fibras da banana, tornando-a macia), quebra das ligações de amido (responsável pela doçura da fruta) e quebra das moléculas de clorofila (responsável pela mudança da coloração de verde para amarela). A maturação da banana é acelerada quando colocada em sacos de rafia, devido este aprisionar o etileno liberado pela fruta, desse modo tem-se uma alta concentração desse gás na parte interna do recipiente, que de acordo com os conceitos de cinética química aumenta a velocidade de maturação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Florística de espécies arbóreas no setor básico da Universidade Federal do Pará, Belém, Pará, Brasil(2019-07-11) SILVA, Bruno Quaresma; CERQUEIRA, Roberta Macedo; http://lattes.cnpq.br/2863595777814509O levantamento florístico é uma metodologia realizada para listar e diagnosticar um determinado número de espécies vegetais existentes em uma área geográfica. Os estudos florísticos além de gerar informações sobre as classificações taxonômicas dos indivíduos em uma comunidade vegetal, fornecem informações básicas sobre atributos ecológicos, síndromes de dispersões, fenologia e as formas de vida desses organismos, além de outras finalidades. O presente estudo teve como objetivo amostrar e identificar as espécies arbóreas do Campus Básico Cidade Universitária José da Silveira Netto da Universidade Federal do Pará. O estudo ocorreu de janeiro a junho de 2019. Para o levantamento florístico foram realizadas coletas semanais de material botânico utilizando-se de técnicas usuais de coleta e arborização. Para a identificação taxonômicas das espécies foi utilizada bibliografia especifica, eventuais consultas a especialistas e comparações com exsicatas do Herbário H.F Profa. Normélia Vasconcelos da Universidade Federal do Pará. No total foram catalogados 787 indivíduos, distribuídas em 28 famílias, 74 gêneros e 85 espécies. A família que apresentou maior riqueza foi Fabaceae (18 espécies), seguida por Arecaceae (15) e Bignoniaceae (5). Anacardiaceae apresentou maior abundância (205 indivíduos), seguido por Bignoniaceae (129), Fabaceae (117) e Arecaceae (87). A família Fabaceae apresenta maior número de gêneros (16) e espécies (18). O gênero Mangifera, possui apenas uma espécie (Mangifera indica L), contudo, apresenta a maior abundânica (186). O gênero Syzygium conteve o quinto maior número de indivíduos (33) e apresenta maior riqueza de espécies (5).Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Florística e fenologia de epífitas no Sítio São Jorge, Bragança-Pará(2023-09-30) SILVA, Luciene Reis da; MEHLIG, Ulf; http://lattes.cnpq.br/5899434743926944O presente trabalho teve como objetivo identificar as principais fenofases de espécies de plantas epífitas e analisar possíveis diferenças entre comunidades de epífitas em três ambientes no Sítio São Jorge, localizado no sul do município de Bragança do Para. Foram demarcadas duas áreas de remanescentes de florestas secundarias (área I, III) e uma com vegetação de pastagem (área II). Foram escolhidas aleatoriamente 30 árvores, dez em cada área, com e sem epífitas. Foram monitorados 26 epífitas, distribuídos em cinco famílias: Araceae, Bromeliaceae, Cactaceae, Gesneriaceae e Orchidaceae. As espécies observadas foram Catasetum sp., Rodriguezia lanceolata, Codonanthe sp., Epidendrum nocturnum, Campylocentrum sp. e Polystachya concreta. Espécies de orquídeas do gênero Catasetum sp e de bromélias foram encontradas nas três áreas, samambaias apenas nas áreas II e III. Espécies de Araceae e Polystachya sp. ocorreram nas áreas I e III. A principal hipótese para as diferenças entre as áreas está relacionada a fatores específicos de cada a área, como a luminosidadeTrabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Guia de plantas medicinais do Quilombo São José de Icatu (Mocajuba, Pará, Brasil)(2023-08-28) CONCEIÇÃO, Maria do Rosário da Silva; SILVA, Ronaldo Adriano Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/2020211060475648; https://orcid.org/0000-0002-4974-4620; NUNES, Daniela Santana; http://lattes.cnpq.br/6036935515134179; https://orcid.org/0000-0003-1268-4000Com o avanço da modernidade e da saída de muitos jovens quilombolas para viver nas cidades em busca de novas oportunidades, tem-se de certa forma o dilema de perder-se parte do conhecimento tradicional sobre as plantas medicinais, os quais são difundidos prioritariamente através da oralidade. Daí a importância de documentar o conhecimento sobre as plantas medicinais cultivadas nos quintais e arredores das casas da Comunidade Quilombola de São José de Icatu, através de olhar de uma moradora da própria comunidade. Desta forma, o objeto do trabalho foi apresentar um produto didático composto por um livro digital para documentar o conhecimento sobre as plantas medicinais cultivadas nos quintais da Comunidade de São José do Icatu, como recurso didático para a disciplina Etnobotânica (Ensino Superior) e para uso e divulgação deste conhecimento dentro da comunidade em questão. Através de entrevistas e visitas guiadas aos quintais das casas, foi feito o registro fotográfico das espécies vegetais utilizadas com finalidade medicinal. A partir desses dados, foi elaborado um guia ilustrado documentando a imagem fotográfica, o nome científico e vernacular de cada espécie, bem como os seus sinônimos, além da descrição, formas de uso e distribuição da espécie no Brasil. O livro digital é composto por 58 páginas, com a ilustração de 30 plantas medicinais pertencentes à 18 famílias botânicas. Dentre as espécies registradas, uma, em especial nos chamou a atenção: Aeollanthus suaveolens Mart ex. Spreng (Catinga, Catinga-de-mulata); por se tratar de uma espécie de origem africana introduzida com a colonização e que tem um simbolismo muito forte na cultura afro-brasileira.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O horto como instrumento de percepção etnobotanica em um ambiente de apoio e acolhimento de idosos(2020-02-19) AMADOR, Henrique de Oliveira; COSTA, Marly Pedroso da; http://lattes.cnpq.br/5290309086955973A observação do uso das plantas medicinais e aromáticas e os conhecimentos das mesmas que são passados por gerações, é o objeto de estudo da etnobotânica, que aborda a interação entre as pessoas e as plantas em ambientes dinâmicos. Nesse contexto, foi realizada uma abordagem e intervenção etnobotânica, no Abrigo de Idosos Nosso Lar Socorro Gabriel, situado no bairro Maracangalha, em Belém no estado do Pará. Através da implantação de um horto de plantas medicinais e aromáticas, foi possível a observação e o desenvolvimento do trabalho acadêmico, usando como instrumentos metodológicos para obtenção de dados, formulários e conversas informais, obtidos a partir da intervenção etnobotânica juntamente com a implantação de um horto de plantas medicinais e aromáticas, que através de uma análise qualitativa foi possível descrever os resultados, que mostraram a possibilidade de uma nova atividade recreativa dentro do abrigo, a disponibilidade de 25 espécies de plantas entre medicinais e aromáticas, a utilização das plantas do horto na alimentação diária, reconhecer os conhecimentos prévios dos idosos em relação ao uso de plantas medicinais e identificar as potencialidades da prática da horticultura no contexto psicossocial.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) O murumuru na região do Baixo-Tocantins: características, aplicações, comercialização e rotas de processamento na empresa COFRUTA(2018-07-03) LOPES, Wellison Marques; COSTA, José Francisco da Silva; http://lattes.cnpq.br/9492719731740641O presente artigo traz importantes informações acerca do fruto do Murumuru, especialmente para a região do baixo Tocantins, onde muitas famílias agricultoras vivem em propriedades de terra propicias para o cultivo do Murumuruzeiro, mas que, muitas vezes por falta de informação, não veem esta espécie como uma potencial fonte de renda. Assim, na primeira parte do texto, apresenta-se um levantamento bibliográfico contendo citações de importantes autores, sobre a palmeira do Murumuru, especialmente no que se refere ao seu plantio, sua relação com o clima e a composição química do seu fruto e manteiga de Murumuru, a qual é um de seus principais produtos. A segunda parte consiste em uma pesquisa de campo, com entrevistas semiestruturadas e direcionadas a vice-diretora da cooperativa COFRUTA, localizada no município de Abaetetuba, no estado do Pará, e com o intuito de apresentar como é feita comercialização e utilização do fruto do Murumuru na região, bem como mostrar as etapas processamento que a empresa realiza para obtenção da manteiga a partir do fruto, a qual, segundo relatos obtidos na própria pesquisa, funciona como um emoliente natural que atua na retenção da umidade da pele e contribui na hidratação e recuperação da elasticidade natural.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Plantas medicinais de origem africana: aprendendo ciências no quilombo(2022-07-11) MALCHER, Geisiane Rodrigues; NOGUEIRA, Mayara Larrys Gomes de Assis; http://lattes.cnpq.br/1824181793460239; https://orcid.org/0000-0001-5501-4045As plantas medicinais são utilizadas desde a antiguidade por comunidades tradicionais como recurso terapêutico. Como membro de uma comunidade quilombola presenciei o uso dessas plantas desde criança, fato que me provocava várias curiosidades. Na graduação, o interesse por esse objeto do conhecimento foi ampliado através de uma disciplina de Etnobotânica, onde foi possível dar rigor a curiosidade sobre como e para o quê esse tipo de planta era usada. Esse cenário foi a base para articular as três paixões que me formam: o quilombo, as plantas medicinais e o ensino de ciências. O objetivo desse trabalho foi investigar a pertinência das estratégias utilizadas por quilombolas de Santa Maria do Traquateua na extração e uso de plantas medicinais para problematização de saberes científicos em espaços escolarizados. Como método de construção de dados foi feita uma entrevista junto a uma moradora quilombola da Comunidade de Santa Maria do Traquateua (Moju/PA). A entrevista referida, de caráter, semiestruturado, foi organizada em três eixos centrais que versavam sobre: 1) pertencimento (para entender sobre relação da pessoa com o lugar e com a comunidade); 2) saberes tradicionais sobre plantas medicinais e; 3) o quilombo como uma ponte de ensino sobre plantas medicinais. Os dados emergentes foram submetidos a uma combinação entre análise de conteúdo (BARDIN,2011) e análise multimodal (ARZARELLO, 2006), resultando em cinco categorias temáticas que evidenciam a riqueza e profundidade de saberes sobre diferentes espécies botânicas e suas possíveis funções no trato de doenças, bem como seu papel na alimentação cotidiana. Os saberes emergentes desse diálogo são uma importante via para contextualizar o estudo das espécies mencionadas na entrevista em aulas de ciências.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Plantas medicinais na saúde da comunidade de Bacuriteua, Bragança (Amazônia, Brasil)(2023-12-14) MOREIRA, Amanda Janaína Almeida; SANTOS, Deyvison Luz; SOUSA, Camila do Socorro Rocha de; PONTES FILHO, Fábio dos Santos; RODRIGUES, Rosa; RODRIGUES, Elias Mauricio S.; OLIVEIRA, Euzebio; SILVA, Iracely Rodrigues da; http://lattes.cnpq.br/5393264898435715