Faculdade de Medicina - CALTA
URI Permanente para esta coleção
Campus de Altamira / Bibliotecários: Irlaneide Cabral
Fax: (93)2122-0613 E-mail: bibaltamira@ufpa.br
Navegar
Navegando Faculdade de Medicina - CALTA por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da influência dos movimentos antivacina e da hesitação vacinal sobre a cobertura vacinal no Brasil nos últimos 20 anos: achados de uma revisão bibliográfica narrativa(2021-11-19) SOBREIRA, André Luís Rodrigues; LIMA, Sérgio Beltrão de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9605804462479747; SOUSA, Aline Andrade de; http://lattes.cnpq.br/5581585210022226A vacinação é reconhecida como uma das intervenções em saúde pública mais bem sucedidas e com melhor custo-benefício, sendo responsável pela erradicação da varíola e pelo controle e prevenção de diversas doenças imunopreveníveis, como a poliomielite infantil, difteria, tétano e coqueluche, em todo o mundo. No Brasil, a partir do ano de 1973, foi formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto nº 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), que por si só já permite uma uniformidade do calendário vacinal, a introdução sustentável de vacinas inovadoras, a padronização técnica e novas estratégias de vacinação de rotina. Todavia, o reaparecimento de doenças erradicadas como o sarampo em Roraima e no Amazonas em 2017, chama atenção para o evento da hesitação vacinal e, como ele pode ser originado a partir de notícias falsas, os movimentos antivacina. Objetivo: Analisar a influência dos movimentos antivacina e da hesitação vacinal sobre a cobertura vacinal no Brasil, em trabalhos publicados na literatura no período entre 2001 e 2021. Material e Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Os dados serão coletados a partir do levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs, Scielo, Pubmed e Google acadêmico, utilizando os seguintes descritores: hesitação vacinal; anti-vacina; cobertura vacinal, com a finalidade de compilar as informações referentes à temática do estudo, no Brasil, nos últimos 20 anos (de 2001 a 2021). Resultados: Ao analisar os artigos é possível observar uma significativa redução da cobertura vacinal no território brasileiro, todavia as explicações dadas para esta retração são variadas, e há poucas pesquisas acadêmicas no que se refere a hesitação vacinal e fatos que podem levar a ela como as notícias falsas. Contudo aproximadamente 17% dos documentos avaliados, concordam que as fake news têm influência direta ou indireta no aumento da hesitação vacinal. Conclusão: A cobertura vacinal brasileira está em progresso de queda na última década, todavia não foi estabelecido relação direta com o evento de hesitação vacinal. No entanto, notícias falsas quanto à vacinação e movimentos antivacina podem impactar negativamente a chance de um indivíduo se vacinar. Por conseguinte, aproximar pessoas leigas sobre informações transparentes e positivas quanto a vacinação, como também evitar antagonizar os grupos contrários à imunização, pode minimizar o impacto das fake news e produzir um espaço virtual mais receptivo à vacinação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da prevalência de enteroparasitoses em PVHA atendidos no Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA de Altamira-PA(2021-11-18) EVANGELISTA, Bruno da Silva; SANTOS, Eliaquim Almeida dos; GOMES, Sean Hermínio dos Santos; LAURENTINO, Rogério Valois; http://lattes.cnpq.br/1614212724390938As enteroparasitoses possuem importância especial frente ao quadro de imunodeficiência entre as PVHA. A sua presença se associa com o suporte sanitário débil nos países subdesenvolvidos e representa importante causa de adoecimento em nível mundial. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de enteroparasitoses em PVHA assistidas pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Altamira, Pará. Foram incluídos no estudo 104 pacientes, cujos dados foram agrupados em categorias para análise de associação (teste G) e de correlação (teste phi de correlação). A prevalência de enteroparasitoses foi de 33,65% e os resultados sugerem associação entre faixa etária e enteroparasitoses (p = 0,0486). A prevalência de enteroparasitoses na população PVHA é similar à encontrada em outros testudos e houve predominância em pacientes com renda salarial média de um salário mínimo. Os dados levantados no trabalho são pioneiros e representam aspectos importantes no controle de enteroparasitoses em PVHA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de casos de Tuberculose em um estado da Amazônia Brasileira entre 2017 a 2021(2023-12-13) BEZERRA, Antônio Marcos Almeida; COELHO, Aldine Cecília Lima; http://lattes.cnpq.br/1301455016936905; https://orcid.org/0000-0001-7467-6781; LIMA, Sérgio Beltrão de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9605804462479747; https://orcid.org/0000-0002-9531-2482Sendo admitido que os primeiros casos tenham ocorrido de fato em múmias egípcias, há mais de 5000 anos a. C., a tuberculose é uma doença histórica, causada pelo Mycobacterium tuberculosis que cursa, principalmente, com sintomas como febre, sudorese noturna e perda de peso e que nos dias atuais ainda é um grande desafio e uma das principais doenças infecciosas. Diante disso, o presente trabalho, cujo o título é “Análise de casos de tuberculose em um estado da Amazônia brasileira entre 2017 e 2021” visa avaliar o perfil clínico epidemiológico dessa doença nas mesorregiões, uma vez que ela é uma das principais comorbidades relacionadas à pobreza, com altas incidências no Brasil e no Pará causadora de grandes impactos na qualidade de vida dos acometidos e no serviço de saúde. Portanto, trata-se estudo epidemiológico do tipo descritivo de caráter transversal com abordagem quantitativa que foi realizado através do levantamento de dados secundários referentes aos casos de tuberculose provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas. Os dados coletados foram tabulados com o auxílio do programa de planilhas eletrônicas MS Office Excel ® e analisados por meio do software BIOESTAT, versão 5.3. Foram notificados, a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, coletados no dia 25 de julho de 2023, no período de 2017 a 2021, um total de 25.053 casos confirmados de tuberculose em todo o estado do Pará, com uma distribuição diferente dos casos por mesorregião. As duas mesorregiões que apresentaram o maior número de casos confirmados foram, mesorregião Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense, enquanto que os menores números foram registrados no Sudoeste Paraense e Marajó. As maiores incidências são nas mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense. A mesorregião que apresentaram maior percentual de letalidade da infecção pela tuberculose é o Sudoeste Paraense. Durante o período analisado, a Mesorregião Metropolitana de Belém apresentou maior número de notificações relacionado ao fato de a região possuir a maior concentração econômica e ter um aglomerado populacional maior e demonstrou uma tendência de notificação decrescente entre 2019 e 2020, que coincide com o período da pandemia de covid-19, o que pode ser fruto da subnotificação de casos. Foi observado que o Sudoeste Paraense apresentou a maior letalidade e a Metropolitana de Belém a menor letalidade, o que pode estar relacionado com a cobertura dos serviços de saúde. Concluindo-se que da pandemia da COVID-19 intensificou os desafios para o combate à Tuberculose no Pará e pode ter acarretado subnotificações de casos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos epidemiológicos da tuberculose no estado do Pará, Brasil, no período de 2011 a 2021.(2023-12-13) COSTA, Cosmo de Sousa; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061; https://orcid.org/0000-0002-2074-7246Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo o Brasil. Fatores sociais, como a baixa renda, más condições de moradias e comorbidades como diabetes tipo II, paciente que vive com HIV/Aids estão relacionados à maiores taxas de infecção. O Pará é um estado que apresenta alta incidência de tuberculose, portanto, é imprescindível conhecer os aspectos epidemiológicos da doença na região. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas dos casos de TB notificados no estado do Pará; identificar fatores de risco para a TB; Analisar a tendência temporal dos casos de tuberculose. Metodologia: Análise dos dados disponíveis em bancos de dados oficiais, como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/TABNET) registrados durante o período de janeiro de 2011 a dezembro de 2021. Análise dos resultados por meio de cálculo de taxa de incidência, média, mediana, desvio padrão, teste de coeficiente de correlação temporal linear de Pearson, teste de associação Qui- quadrado e cálculo de intervalo de confiança de 95% (IC95%). Assim como elaboração de mapas temáticos feito pelo QGIS. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. Resultados: Aumento da tendência temporal da taxa de incidência com moderada correlação (r=0,55). Maior concentração de casos em microrregiões com grandes aglomerações populacionais, assim como ser do gênero masculino, de raça preto/pardo, em idade economicamente mais produtivo, de baixa escolaridade. Além disso, há tendência temporal crescente no número de casos em idosos e populações vulneráveis como pessoas privadas de liberdades (PPL). Tendência decrescente de aderência ao tratamento entre os casos novos diagnosticados. Por fim, como desfecho observa-se um aumento temporal dos casos que optaram por abandonar o tratamento. Conclusão: Na análise dos dados observou-se que o aumento da taxa de incidência segue em consonância com o aumento da média nacional, sobretudo, a partir de 2015 tendo um pico em 2019. Assim como aumento no número de casos em idosos. Dessa forma, é mister o fortalecimento de políticas públicas voltadas a atenção básica, assim como, amplificar formas que buscam maximizar os desfechos de curas e diminuir taxas de abandonos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A fisiopatologia da obesidade em adultos como fator determinante da gravidade no Covid 19 – uma revisão integrativa da literatura(2023-12-13) ROCHA, Bruno Ricardo Pereira; ASSIS NETO, Ciro Francisco Moura de; http://lattes.cnpq.br/4806021047876841O objetivo do presente estudo é identificar quais aspectos da fisiopatologia da obesidade são capazes de desencadear a forma grave do covid 19 em adultos, interferindo na prevalência, no prognóstico e na taxa de mortalidade. Trata-se de uma revisão sistemática integrativa da literatura de caráter exploratório, cujos dados secundários forma extraídos das plataforma Lilacs, PubMed e Scielo. Utilizou-se a DeCS/MESH para seleção dos descritores que posteriormente foram articulados com os operadores booleanos selecionados, resultando em um total geral de artigos que foram submetidos ao processo de triagem. Os critérios de inclusão foram artigos que abordavam a forma grave do Covid 19 no contexto da obesidade, com ou sem comorbidades, cuja população em estudo tinha 18 anos ou mais, idioma em português ou inglês e gratuitos, disponibilizados na íntegra. Os critérios de exclusão adotados foram os estudos com fuga do tema, populações fora da faixa etária, em outros idiomas para além do inglês ou português, disponibilizados somente o resumo ou em plataforma de acesso restrito. Para construção dos resultados, os dados foram sumarizados em instrumento de coleta validado, sintetizados a partir de análise crítica do autor, conferindo um total de 10 artigos par a redação final desta revisão integrativa. Na etapa de discussão dos resultados observou-se que a totalidade dos artigos correlacionavam a obesidade como fator independente para o agravamento do covid 19 em adultos. Evidenciou-se, também, a importância das comorbidades e dos fatores de risco cardiovascular na montagem de um panorama metabólico prejudicial ao paciente. Portanto, concluiu-se que o cenário inflamatório e crônico da obesidade é um fator de risco para a prevalência, prognóstico e mortalidade por covid 19.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Situação epidemiológica da Malária no estado do Pará, 2006 a 2022(2023-12-15) SILVA, Benedito Rosa da; DAMASCENO, Osvaldo Correia; http://lattes.cnpq.br/5776172516395343A malária é uma doença parasitária causada por um protozoário e transmitida ao ser humano através da picada da fêmea do mosquito anópheles darlinge. Essa enfermidade configura-se como um grave problema de saúde pública, tendo em vista seu grande impacto na mortalidade da população residentes de regiões endêmicas. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde- OMS, o número de casos aumentou entre os anos de 2020 e 2021. No Brasil, a região Amazônica representa 99% dos casos. Considerando esses fatores, a pesquisa teve como objetivo, analisar a situação epidemiológica da malária no estado do Pará entre os anos de 2006 à 2022. Para isso, a metodologia empregada foi de cunho ecológica, retrospectiva, documental e de abordagem quantitativo utilizando-se do levantamento de dados secundários, obtidos diretamente do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP–MALÁRIA). Os dados foram abordados da seguinte forma: incidência de malária no Pará por mesorregião; Índice Parasitário Anual (IPA) versus número de casos; incidência da malária por tipo de aglomerado (Indígena (IND), Garimpo (GAR), Urbano (URB), Assentamento (ASSENT) e Acampamento (ACAMP); número de casos por espécies parasitárias e linha de tendência logarítmica da porcentagem de P. falciparum. Após a obtenção dos dados, foram formulados gráficos e tabelas, onde constatou-se que: de 2006-2022 foram registrados 927.875 casos no estado do Pará. Nesse cenário, as mesorregiões que apresentaram maior número de casos foram: Marajó e Sudoeste, ambas somam 60% dos casos. Por outro lado, a mesorregião que apresentou menor incidência de malária foi a Metropolitana com apenas 0,4%. A média de IPA manteve-se classificada entre média e baixa nesse período, com um retrocesso no último ano (2022), que passou de baixa para média. As aglomerações de garimpo e assentamento foram as que apresentaram maiores números de casos, com 39,3% e 21% respectivamente e a que apresentou menor número de casos foi de acampamento com apenas 0,3%. Ressalta-se que há uma tendência de aumento da incidência da doença nas áreas garimpeiras e indígenas, ao contrário do que acontece nas áreas urbanas, onde há uma tendência de redução na série temporal. A espécie parasitária predominante no Pará é o P. vivax, com mais de 80% dos casos e a espécie menos prevalente é o P. ovale, com o percentual de apenas 0,001%. Ademais, com base na linha logarítmica, foi verificado que existe uma tendência de queda no percentual de P. falciparum. Com base nesses dados, sugere-se uma pesquisa mais detalhada nas áreas que apresentam maiores riscos, considerando diversas variáveis como gênero, idade, grau de instrução, classe social, entre outras. Além disso, cabe enfatizar a importância de intensificar as medidas de controle e prevenção nessas áreas.