Navegando por Autor "SILVA, Aline Yamagishi da"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prejuízos da discalculia às habilidades da cognição numérica: estudo de caso com uma estudante com TEA(2025-03-27) SILVA, Aline Yamagishi da; SILVA, Fabio Colins da; http://lattes.cnpq.br/4404734777828009; https://orcid.org/0000-0002-9138-1712A pesquisa teve como objetivo compreender os prejuízos nas habilidades matemáticas causados pela discalculia no Transtorno do Espectro Autista (TEA), a partir da perspectiva da neurociência cognitiva, especificamente da cognição numérica. Para isso, foi desenvolvido um estudo de caso com uma aluna do 7º ano de uma escola privada de Castanhal-PA. Fundamentada na interdisciplinaridade entre neurociência e educação matemática, a pesquisa abordou os déficits na cognição numérica e suas implicações na aprendizagem matemática. A metodologia incluiu uma revisão bibliográfica e a aplicação do teste PROMAT, que avaliou fatos aritméticos, representação numérica simbólica e não simbólica e transcodificação numérica. Os resultados indicaram prejuízos mais expressivos nos fatos aritméticos, que correspondem ao início da competência cálculo. Enquanto o senso numérico permaneceu preservado, sugerindo dificuldades em etapas mais avançadas do processamento matemático. Foi possível identificar prejuízos também em habilidades do processamento numérico – na linha numérica, na contagem decrescente, na representação simbólica e na transcodificação –, os quais podem acarretar diversos prejuízos posteriores. Portanto, os prejuízos evidenciados nos fatos aritméticos, em parte, devem-se a prejuízos na competência anterior, que é o processamento numérico. A análise evidenciou a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para compreender as dificuldades matemáticas de autistas, destacando a carência de estudos que investiguem a relação entre TEA e discalculia. Conclui-se que a integração entre neurociência e educação matemática pode contribuir para estratégias pedagógicas mais eficazes e inclusivas com base nas compreensões oriundas dessa interrelação, promovendo o desenvolvimento acadêmico de alunos autistas e reforçando a importância de um ensino baseado em evidências científicas.