Navegando por Autor "SANTANA, Leandro de Souza"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Transporte de material particulado em suspensão no baixo rio Xingu(2016) SANTANA, Leandro de Souza; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316O rio Xingu é um dos principais tribuários da margem direta do rio Amazonas, situado parte no Estado de Mato Grosso e parte no Estado do Pará. O objetivo do trabalho foi determinar o transporte de material particulado em suspensão no período chuvoso e indentificar a variabilidade sazonal dos níveis de turbidez no baixo Xingu. A aquisição das amostras foi efetuada em quatro campanhas, com duas referentes ao período seco dos anos de 2011 e 2012 e duas referentes ao período chuvoso de 2013 e 2014. Foram feitos transectos transversais ao rio a cada uma hora para coleta dos dados de turbidez, na margem esquerda (ME), Centro (C) e margem direita (MD), nos anos de 2011, 2013 e 2014, além de um transecto longitudinal no ano de 2012, através de perfis verticais com o auxílio de um sensor OBS (Optical Beckscatter Sensor), durante um período de ±13 horas que corresponde aproximadamente a um ciclo de maré. Foram calculados a concentração de sólidos em suspensão (MPS), utilizando a metodologia de Baumgarten de 1996 e o transporte de volume e maré foram gerados a partir de modelo hidrodinâmico e a partir da equação de Colby de 1957 modificada por Costa de 2014 foi calculado o transporte de MPS. O rio Xingu é um rio de águas claras de baixa hidrodinâmica com regime de micromaré. A maré possui variação média de 1,1 m assimétrica com o período de vazante superior ao de enchente, ocorrendo ligeira inversão de corrente. O seu regime hidrológico, no contexto de vazão, apresenta significativa variação temporal de caráter sazonal, chegando a diminuir cerca de 59,3% entre período chuvoso e seco. Os valores de transporte de volume foram satisfatórios, o rio Xingu atuou como exportador em todos os anos estudados em ambos os período climáticos, com exceção do período seco de 2011, desta forma considera-se que este rio tende sempre a ser exportador. os padrões para os perfis verticais de turbidez foram uniformes ao longo da coluna d’água para todos os anos. O rio Xingu não apresentou variação significativa da turbidez sazonalmente. A influência do rio Amazonas na turbidez e MPS deste rio ficou restrito a sua foz. Em relação ao transporte de MPS, o rio Xingu se comportou como exportador em ambos os anos estudados, demonstrando a predominância da componente fluvial sobre a maré. Foi estimado o transporte de MPS para o período chuvoso em 5,7*106 toneladas, que contribuirá na descarga final de MPS do rio Amazonas.