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Navegando por Autor "MACHADO, Maria Izabel dos Santos"

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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Abaetetuba e o contexto do Grande Projeto do Tup da Cargill: o caso do Território Quilombola Insular Bom Remédio
    (2025-06-11) MACHADO, Maria Izabel dos Santos; SOARES, Daniel Araújo Sombra; http://lattes.cnpq.br/6446474471044694; https://orcid.org/0000-0002-5208-2429
    A discussão sobre território e territorialidade tem ocupado um papel central nas análises geográficas contemporâneas, principalmente quando o enfoque recai sobre os conflitos por terra, identidade e pertencimento. Além da importância cultural, o território é a base física de sustentação das práticas socioeconômicas da comunidade, como a agricultura de subsistência, a pesca artesanal e o extrativismo, todas vinculadas ao equilíbrio ecológico e aos saberes ancestrais. A entrada de grandes empreendimentos, como o da Cargill, rompe essa lógica a partir da imposição de uma racionalidade baseada na mercantilização da natureza, uso intensivo do solo e desconsideração das formas de ocupação historicamente construídas. Assim, este trabalho se propõe a investigar como a territorialidade da comunidade quilombola Bom Remédio pode ser afetado pelas ações da empresa Cargill em Abaetetuba, no estado do Pará. Desse modo, a presente pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, ancorada em dois pilares fundamentais: a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo. A etapa de pesquisa de campo complementou a análise bibliográfica, permitindo uma aproximação direta com a realidade vivida pela comunidade quilombola. A escolha pela entrevista como técnica principal se deu pela sua capacidade de captar narrativas, percepções e estratégias de resistência dos sujeitos diretamente impactados. Com base nas entrevistas analisadas, foi possível observar que a Comunidade Quilombola Bom Remédio tem plena consciência dos impactos socioambientais, econômicos e culturais que o projeto da Cargill representa. As falas de mulheres de diferentes gerações, com forte inserção comunitária e histórica no território, demonstram a percepção coletiva de que o empreendimento, longe de oferecer benefícios, intensifica a degradação ambiental, compromete os modos de vida tradicionais e ameaça o futuro das novas gerações. As entrevistas realizadas, especialmente com as lideranças femininas da comunidade, puderam evidenciar sentimentos de preocupação, resistência e insegurança frente ao avanço do projeto da Cargill. As mulheres entrevistadas expressaram a importância de manter o território tradicional, apontando que ele representa não apenas um espaço físico, mas também um elo com a ancestralidade, a memória e a identidade quilombola. Desse modo, observou-se que o projeto do TUP, representa uma ameaça concreta à reprodução social e cultural desse povo, uma vez que não considera adequadamente a existência e os direitos da comunidade.
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