Navegando por Autor "LOBO, Shirlene da Silva"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A Festividade de São Benedito no Quilombo: entre passado e presente, mudanças e permanências, e a importância do conhecimento para o reconhecimento(2024-12-11) LOBO, Shirlene da Silva; LINHARES, Anna Maria Alves; http://lattes.cnpq.br/3081434819616255; https://orcid.org/0000-0001-7548-9259O presente artigo pretende analisar as narrativas orais e documentais para o estudo e conhecimento do Patrimônio Imaterial presentes no Quilombo São Benedito, situado no distrito de Vila Moiraba, localizado à margem direita do Rio Tocantins, em Cametá, Pará, tendo como base a Festividade de São Benedito, que possui admirável relevância religiosa, cultural e popular. Destacam-se os hábitos e tradições específicos da comunidade, que constituem, de forma peculiar, sua identidade e sentimento de pertencimento. Trata-se de patrimônios históricos, bens culturais, ofícios e modos de fazer, celebrações, lugares e formas de expressão típicos do território, que necessitam de estudo para o reconhecimento, valorização e preservação local, a fim de evitar, no futuro, impactos irreparáveis no quilombo, decorrentes do constante processo de mudança. Assim, para que um bem seja reconhecido como patrimônio em nossa localidade, ele precisa ser pesquisado com muito critério, considerando a nossa história, suas características técnicas, o estado de conservação, as transformações ao longo do tempo, e sua importância cultural, entre outros aspectos. Nesse contexto, destaca-se a tradicional Festividade de São Benedito como exemplo de Patrimônio Imaterial que precisa ser reconhecido e preservado pela população em geral. Isso fortalece e identifica nossos vínculos patrimoniais e culturais, estimulando a participação em todas as etapas da preservação dos bens existentes em nossas comunidades, em consonância com a escola Gracinda Dias Peres, que é um veículo de transmissão para o ensino-aprendizagem. A escola pode proporcionar possibilidades e reflexões sobre a Educação Patrimonial, enfatizando a festividade como patrimônio imaterial, pois, por meio da educação, é possível narrar a história do festejo até os dias atuais, contribuindo também para a historiografia do quilombo, no qual a festa está inserida, com o apoio da Gestão Escolar, Coordenação Pedagógica, Lideranças do Movimento Quilombola, palestras, alunos, entre outros. Essa iniciativa de Educação Patrimonial se dá pelo êxodo da população em busca de melhores condições de vida, além do falecimento de pessoas adultas, o que deixa a nova geração sem informações sobre sua própria história e, consequentemente, sem entendimento de pertencimento.