Navegando por Autor "HOFF, Simone Cristine Hermes"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo comparativo entre a escleroterapia química e a crioescleroterapia com glicose a 75% no tratamento de telangiectasias e microvarizes de membros inferiores(2009) OLIVEIRA, Daniela Rodrigues de; HOFF, Simone Cristine Hermes; SAVINO NETO, Silvestre; http://lattes.cnpq.br/5452516810580419; https://orcid.org/0000-0002-2350-1022Introdução: As telangiectasias e/ou microvarizes dos membros inferiores correspondem à doença vascular mais freqüente, incidindo 20% da população adulta mundial. O culto à beleza tem estimulado o estudo de diversos novos métodos para o tratamento dessas afecções em busca de uma técnica que ofereça resultados mais rápidos, menor dor no procedimento, menor índice de complicações e custos semelhantes. No Brasil, a escleroterapia com glicose hipertônica é o tratamento de escolha, tendo como desvantagem a dor durante a injeção do agente esclerosante; a crioescleroterapia é uma técnica que utiliza o mesmo esclerosante resfriado a 40ºC negativo, a fim de minimizar essa sensação dolorosa. Objetivos: Comparar os resultados a partir do tratamento das telangiectasias e microvarizes dos membros infeiriores, utilizando os métodos da escleroterapia química com glicose hipertônica a 75% e crioescleroterapia com glicose hipertônica a 75%. Casuística e métodos: Foi realizado um estudo longitudinal, caso controle. A amostra do estudo consistiu de 18 pacientes matriculados no Serviço de Cirurgia Vascular da Fundação Santa Casa de Misericórida do Pará, em Belém, no período de abril de 2007 a maio de 2009, com diagnóstico de microvarizes e/ou telangiectasias nos membros inferiores, em áreas simétricas, quantidades semelhantes, com idade entre 18 e 60 anos. O membro direito (MD) foi submetido à escleroterapia convencional e o membro esquerdo (ME) à crioscleroterapia, sendo realizadas duas sessões em cada membro. Foram utilizadas imagens das áreas tratadas e um protocolo de pesquisa para a avaliação dos resultados. Resultados: a população de estudo foi consituída na sua totalidade por pessoas do sexo feminino (100%), na faixa etária de 40-49 anos (34%), com fatores de risco positivos,64% permaneciam em posição ortorstática na maior parte do seu tempo, sendo o antecedente familiar de varizes o mais importante (94,5%),. Durante o tratamento os pacientes apresentaram maior dor e/ou desconforto em MD (66%), com melhor resultado estético na opinião dos pacientes em apenas 33% no final do tratamento. Já, para o ME a dor foi maior para somente 28% da amostra e a maioria (56%) referiu melhor resultado estético. Para os pesquisadores o resultado estético nos membros foi semelhante em 67%. A maioria dos membros tratados com escleroterapia convencional (39%) apresentou complicações, e na crioescleroterapia só estiveram presentes em 22%. E para ambos os membros houve redução das manifestações clínicas em 67% dos casos, após o tratamento. Conclusão: a crioescleroterapia foi o método de maior satisfação para o paciente por ter apresentado menor sensação dolorosa durante e após o procedimento, com menor número de complicações e melhor resultado estético final, havendo necessidade de um menor número de sessões para a obtenção do resultado estético, contribuindo para a maior aceitação desse método.