Navegando por Autor "FAYAL, Franklin Pimentel"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Internações decorrentes do uso de substâncias psicoativas em Belém entre 2011 e 2021(2022) FAYAL, Franklin Pimentel; FONSECA NETO, Orlando Gonçalves da; RODRIGUES, Cybelle Cristina Pereira; http://lattes.cnpq.br/9540610661271303; https://orcid.org/0000-0003-3351-5257INTRODUÇÃO: O abuso de álcool e outras drogas configura-se como um problema de saúde pública no Brasil, haja vista que, nas últimas décadas, o uso de substâncias psicoativas aumentou significativamente, tornando-se uma doença social epidêmica. Tal enfermidade causa 11,8 milhões de mortes, direta ou indiretamente, no mundo anualmente. Dentre as substâncias mais utilizadas estão o álcool, seguido pelo tabaco e por drogas ilícitas, como maconha, crack e cocaína. OBJETIVOS: Analisar a distribuição do número de internações hospitalares devido ao uso de substâncias psicoativas, CID F10.0 à F19.9, no município de Belém, Pará, Brasil, no período entre 2011 a 2021. MÉTODO: Estudo observacional, transversal e analítico. A pesquisa foi realizada acessando-se o banco de dados públicos do sistema DATASUS. Foram analisados os registros de internações hospitalares devido ao uso de substâncias psicoativas, CID F10.0 à F19.9, que residiam no município de Belém, Pará, Brasil, no período de 2011 a 2021. O enfoque da pesquisa se deu sobre 3 variáveis: sexo, faixa etária, cor/raça e caráter da internação hospitalar. RESULTADOS: O período analisadototalizou 2.029 internações. A maior proporção foi do sexo masculino, 73.2% nos 11 anos e, em relação à faixa etária, a maior proporção está nas idades entre 20 e 29 anos (37.7%), seguido do grupo com idades entre 30 e 39 anos (24.6%). Quanto à cor/raça, a maioria se autodeclarou de cor/raça parda (71.1%). CONCLUSÃO: houve aumento seguido de atual estabilidade na quantidade de internações por uso de substâncias psicoativas nos últimos 10 anos no estado do Pará. Ademais, os pacientes internados eram majoritariamente homens, entre 20 e 29 anos e autodeclaravam-se como pardos, dados que concordam com os achados na literatura nacional.