Navegando por Orientador "PINHEIRO, Dirce Nascimento"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores de risco associados ao câncer do colo do útero: um estudo com usuárias da Unidade Municipal de Saúde do bairro do Guamá, Belém-Pará, 2013(2013) LOPES, Samantha Lira; MARQUES, Sara Edyele Santos; PINHEIRO, Dirce Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1255276337043798A incidência e a mortalidade por câncer do colo do útero são preocupantes, no mundo, Brasil, em especial na região Norte, que tem sido apontada como a região brasileira mais incidente dessa neoplasia. O objetivo deste estudo é analisar os fatores de risco de câncer de colo do útero mais frequentes em mulheres que realizam o exame preventivo do programa de Prevenção do Câncer do Colo do Útero. A metodologia aplicada foi a pesquisa descritiva baseada em estudo transversal. A população foi de 100 mulheres, selecionadas através de amostra aleatória, utilizando a técnica de entrevista a partir de um formulário com as variáveis relacionadas ao perfil socioeconômico, hábitos e estilo de vida de vida, informações sobre coitarca, paridade, multiplicidade de parceiros, uso de anticoncepcional hormonal e DSTs, com ênfase nas infecções por HVP. Para melhor compreensão dos resultados obtidos no estudo, os dados foram organizados em quatro partes, que são o perfil socioeconômico, hábitos e estilos de vida, aspectos da vida sexual e paridade e comportamento sexual. A pesquisa foi realizada na Unidade de Saúde do Guamá, uma instituição pública do Município de Belém/PA, que desenvolve o programa de prevenção do Câncer do Colo do Útero e tem o Exame Papanicolau como a principal estratégia de rastreamento e controle desta neoplasia. Os dados encontrados nesse grupo de mulheres permitiram detectar os fatores de risco mais predisponentes que favorecem o aparecimento do carcinoma uterino, verificados em varias literaturas, entre eles o de maior predominância estão associados aos aspectos e comportamento da vida sexual, como coitarca precoce, multiplicidade de parceiros, presença de DST’s e infecções genitais pelo HPV, além disso, a não utilização do preservativo favorece o aumento do risco dessas mulheres para o câncer do colo do útero.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico da malária em Cametá/Pará(2019-07-01) ARAGÃO, Anderson Júnior dos Santos; PINHEIRO, Dirce Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1255276337043798A malária é uma protozoose caracterizada mundialmente como um dos mais sérios problemas de saúde pública, em virtude de permanecer como uma das mais importantes causas de morbimortalidade nas regiões tropicais do mundo. Este trabalho objetivou caracterizar o perfil epidemiológico da malária em Cametá/PA, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Do ponto de vista metodológico, o presente estudo se enquadra como uma retrospectiva documental e transversal de cunho quantitativo, sendo realizada no município de Cametá/Pará, situado na Região de Saúde Tocantins. A pesquisa ocorreu vinculada ao Centro Municipal de Saúde Dr. Ângelo Corrêa e o recrutamento da amostra ocorreu por meio da análise dos dados disponíveis no SIVEP-Malária. No período de 2015 a 2018 foram realizados no município de Cametá 22.323 exames para diagnóstico da malária, dos quais 39,19% (8.750/22.323) deram positivo para Plasmodium Sp. Destes, 87,71% (7.675/8.750) ocorreram em 2018 e 12,21% (1.069/8.750) em 2017. Do total de 8.750 casos registrados, 7.794 (89,07%) foram autóctones. Referente a espécie de Plasmodium infectante, 99,97% (8.748/8.750) dos casos de malária foram causados por P. vivax, enquanto 0,02% (2/8.750) resultaram de infecções por P. falciparum. Não houve casos registrados de infecções decorrentes de P. malariae, P. ovale e P. Knowlesi. No que concerne ao sexo, 60,66% (5.308/8.750) dos casos notificados eram homens enquanto 39,32% (3.442/8750) eram mulheres. O grupo etário mais acometido por malária compreende os indivíduos com idade adulta, seguido de adolescentes, crianças e idosos. A porcentagem de crianças menores de 5 anos e idoso acometidos por malária foi 17,48% (1.530/8.750). Destes 52,61% (805/1.530) eram crianças enquanto 47,38% (725/1.530) eram idosos. Dentre as mulheres acometidas por malária em Cametá, 127 (3,68%) estavam gravidas. Destas, 23,62% (30/127) estavam no primeiro trimestre gestacional, 34,64% (44/127) encontravam-se no segundo trimestre e 37% (47/127) no terceiro. A ocorrência de malária anual é perene, sendo que a incidência de casos se eleva em meses menos chuvosos que compreendem o chamado “verão amazônico”, com pico de incidência em julho, agosto e setembro. A menor incidência de malária é constatada nos meses de fevereiro, março e abril, que apresentam volumes maiores de chuva. Referente a incidência parasitária anual, no ano de 2018 esta foi equivalente a 59,0 casos a cada 1000 habitantes, classificando Cametá como alto risco de transmissão, sendo as localidades de Inacha, Juaba, Marco da Légua, Jaçapetuba, Torres, Livramento, Maranhão, Arumau 1, Vila Conceição e Matias as que apresentaram maior incidência no município. Esses dados evidenciam o quadro epidemiológico preocupante da malária no município de Cametá em conformidade com seu alto potencial epidêmico resultante da interação de fatores de natureza biológica, ambiental, socioeconômica e cultural, visto que a existência do vetor torna uma área vulnerável a transmissão quando da presença de um homem infectado e portador de gametócitos.