Navegando por Orientador "NEVES, Olga Maria Domingues das"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de esteatose hepática em ambulatório de obesidade infantil de Belém – Pará(2007) LIMA, Rafael Miranda; NEVES, Olga Maria Domingues das; http://lattes.cnpq.br/4358106494308225Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública mundial, inclusive afetando a faixa etária pediátrica, acarretando entre outras complicações a doença gordurosa não-alcoólica do fígado. Objetivos: Identificar a prevalência de esteatose hepática evidenciada pela ultrassonografia (USG) abdominal em crianças e adolescentes com excesso de peso, e relacionar o diagnóstico à resistência à insulina, aos níveis de ALT, AST, ao índice AST/ALT e à prevalência de dislipidemia. Casuística e Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 101 pacientes de 2 a 15 anos de idade, com excesso de peso, em Ambulatório de Obesidade Infantil da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de abril de 2006 a abril de 2007, analisando-se idade, sexo, início do excesso de peso, peso, altura, índice AST/ALT, triglicerídeos, colesterol total, LDL-C, HDL-C e USG de abdome superior. Resultados: A USG abdominal evidenciou prevalência de esteatose hepática em 53,5% dos pacientes, sendo que 25,9% destes iniciaram o excesso de peso entre 1 a 3 anos de idade, não sendo essa associação estatisticamente significante. Observou-se, nesta população de estudo, que 55,6% eram do sexo masculino, 38,9% estavam na faixa etária de 9 a 11 anos, 75,9% eram obesos, 55,6% cursaram com triglicerídeos normais, 79,6% com colesterol total normal, 77,8% com LDL-C normal , 55,6% com HDL-C normal, 64,8% com AST normal, 72,2% com ALT normal, HOMA-IR alterado em 51,9%, presença de dislipidemia em 77,8%, sendo todas as correlações estatisticamente significantes. Comparando-se o grupo de pacientes sem esteatose hepática com o grupo que apresentou a doença, todas as alterações dos parâmetros avaliados e a presença de dislipidemia foram mais freqüentes no último grupo, sendo a associação estatisticamente significante. Conclusão: A prevalência de esteatose hepática identificada à USG abdominal foi de 53,5%, estando relacionada à resistência insulínica em 51,9% dos casos e à dislipidemia em 77,8%, ambos com significância estatística; os níveis de AST e ALT foram normais nos pacientes com esteatose hepática, porém este grupo apresentou mais alterações nas aminotransferases que o grupo de pacientes sem esteatose hepática. O índice AST/ALT médio dos pacientes com esteatose hepática foi de 1,360,45. O presente estudo chama atenção para a busca ativa de esteatose hepática em crianças e adolescentes que apresentem excesso de peso.